A maratona aquática foi mais uma modalidade que precisou enfrentar a polêmica qualidade do rio Sena nos Jogos Olímpicos de Paris. Após ter um evento teste cancelado no dia há um ano, a prova aconteceu nesta quinta-feira, 8, sem maiores problemas até o momento. A brasileira Ana Marcela Cunha, que terminou em quarto lugar, confessou que acabou bebendo um pouco de água.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
“Eu não vi nada, mas foi umas goladas para dentro ali. Vamos rezar aí para o próximo dia, eu acho que tá tudo certo”, brincou durante entrevista para os jornalistas a final da prova.
A campeã olímpica de Tóquio enfrentou mais problemas quando teve que nadar a favor da correnteza. “Onde o pessoal estava com mais dificuldade, eu me senti bem, que foi contra a correnteza, eu tive mais dificuldade a favor. Quando a gente entrou na correnteza a favor, elas abriram mais ainda e depois ficou mais difícil”, analisou a sua prova.
Vivine Jungblut, outra brasileira na prova, também falou sobre a água do rio Sena e afirmou que tentou focar na competição. “Confesso que não deu para notar muita diferença na hora, acho que também a gente está tão focado no processo, mentalizando ali cada abraçada que a gente acaba não prestando muita atenção. Amanhã, depois de amanhã, eu já não sei, mas por enquanto a água ainda não teve nenhum reflexo ruim”, analisou a atleta, que completou os 10 km da maratona aquática na 11ª colocação, com o tempo de 2h06min15s8.