A prova da maratona aquática feminina das Olimpíadas aconteceu durante a madrugada desta quinta-feira (8). A brasileira Ana Marcela Cunha ficou na quarta colocação e por pouco não subiu no pódio olímpico da modalidade. Após o fim da prova, a nadadora avaliou a qualidade da água no Rio Sena.
A realização das provas aquáticas no rio que corta a cidade de Paris foi uma questão durante os Jogos. Treinos e provas chegaram a ser adiadas devido a baixa qualidade da água. Contudo, a brasileira afirmou que não se sentiu afetada por possíveis bactérias, e ainda contou que chegou a beber um pouco de água durante a maratona.
- Eu não vi nada. Foi umas goladas pra dentro. Vamos rezar pelo próximo dia e tá tudo certo - contou Ana Marcela, em reportagem ao site "Ge".
Além disso, a nadadora também declarou que confia na organização da prova. Na visão dela, o Comitê Olímpico não ia expor os altetas a condições advérsas com o risco de contaminação durante as Olimpíadas.
- Teve gente que veio aqui e não saiu se sentindo tão bem, teve gente que ficou meio mareado. Não senti cheiro, nem nada. Vamos ver nos próximos dias. Mas não acredito, a gente acredita na organização, não acho que eles iriam brincar com a saúde dos atletas. É deixar isso pra lá e só fazer - concluiu.
Apesar da confiança de Ana Marcela na organização, até o momento quatro atletas que disputaram provas no Rio Sena apresentaram mal-estar. Tratam-se do belga Claire Michel, o suíço Adrien Briffod, e os triatletas portugueses Vasco Vilaça e Melanie Santos, todos foram diagnosticados com sintomas de infecção gastrointestianais. O Comitê Olímpico Belga chegou a abdicar de participar da prova do triatlo misto após os casos.
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