Falta pouco para a bola rolar para o jogo entre Brasil e México pelas semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio. E antes da partida, que acontece nesta terça-feira, o atacante Antony, da Seleção Brasileira, revelou sentir "frio na barriga" e "ansiedade" antes do duelo contra os norte-americanos.
- Em todos os jogos dá aquele frio na barriga, ansiedade para entrar em campo, ainda mais sabendo que é uma semifinal de Olimpíadas, estamos entre os quatro finalistas. Esse frio é normal, gostoso, não só eu sinto, converso com outros jogadores que também sentem - disse Antony em entrevista coletiva.
- Mas é gostoso, você não vê a hora de chegar o jogo, de pisar no campo e o juiz apitar. Então, creio que é um pouco diferente, ainda mais sabendo que se ganharmos amanhã vai para uma final. A gente controla um pouco da ansiedade para entrar 100% e preparado para o jogo - completou.
Para Antony, o duelo do último sábado, contra o Egito, pelas quartas de final, foi sua melhor partida na competição. Segundo o camisa 11, ele vinha se cobrando por uma partida em alto nível.
- Com certeza, o jogo contra o Egito agora foi o melhor. O grupo, minha família e Deus sabem o quanto eu vinha me cobrando para fazer uma boa partida. Não tenho dúvida que nessa do Egito, por confiança também, eu me senti mais à vontade. Fico feliz de ter tido uma boa atuação, ter ajudado. Mas tem dois joguinhos ainda e estamos focados para fazer o melhor - afirmou.
O jogador do Ajax também falou sobre conquistar a medalha de ouro para dedicar aos familiares, que o apoiam sempre, e ainda citou a união do grupo da Seleção Brasileira.
- Família é tudo. O professor Jardine nas palestras sempre cita a família. Sabemos a importância daquelas pessoas que nos amam de verdade, que nos acompanham e nos apoiam em momentos felizes e tristes. Espero contar história para meu filho, ele assiste com minha mulher, fala até "papai" quando me vê na televisão - falou Antony.
- Isso me dá motivação para disputar essa competição tão importante. Família é tudo, a gente vem trabalhando dia a dia pelos nossos companheiros e pela nossa família, mas não só família dentro de casa, a gente passa a maior parte do tempo com os atletas e a comissão, então a gente tem que dar a vida por eles - finalizou.
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