Atleta de triatlo reclama de organização na Olimpíada: 'Palhaças no circo'

Treinamentos e prova masculina da modalidade foram adiados em razão da má qualidade da água do Rio Sena

31 jul 2024 - 12h20
(atualizado às 12h31)
Miriam Casillas critica Federação de triatlo
Miriam Casillas critica Federação de triatlo
Foto: Reuters

Depois de algumas remarcações em razão da má qualidade da água do Rio Sena, a prova do triatlo na Olimpíada de Paris finalmente aconteceu na manhã desta quarta-feira, 31. No entanto, os atletas não parecem estar felizes com a organização. Quem não escondeu o descontentamento foi a espanhola Miriam Casillas, que chegou até a dizer que está sendo tratada como "palhaça de circo". 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Depois que terminou a prova, Casillas aproveitou para desabafar sobre o que tem vivido em Paris. A atleta, que encerrou o circuito em 33º lugar, fez questão de criticar a Federação Internacional de Triatlo.

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"Somos como palhaças no circo", afirmou. A declaração chamou a atenção pelo tom duro escolhido pela triatleta, mas repercute bem os problemas que os atletas da modalidade têm enfrentado em Paris.

Casillas não poupou críticas à organização
Foto: Reuters

Muito antes do início dos Jogos, um projeto previa a despoluição do famoso Rio Sena para a realização das provas. Na prática, não foi exatamente o que aconteceu.

As fortes chuvas que atingiram a capital francesa nos últimos dias influenciaram na qualidade da água e os treinamentos foram adiados duas vezes. A prova masculina de triatlo também chegou a ser remarcada por conta do problema.

Quem também fez questão de destacar a infelicidade com o andamento da competição foi Anna Godoy. A triatleta também é espanhola e encerrou a prova em 17º lugar.

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"O que temos passado não pode acontecer. Não podem nos tratar assim. Tiveram muitos anos para preparar isso bem e ter alternativas. A Federação Internacional tem que melhorar muitíssimo", mandou o recado. 

Atleta espanhola Miriam Casillas terminou a prova em 33ª posição
Foto: Reuters

Segundo ela, um plano alternativo deveria ter sido pensado em uma competição tão importante quanto uma Olimpíada, ao invés de apenas cancelar as provas e treinamentos.

"Estão vendendo que pensaram na saúde dos atletas, mas isso não é verdade. Senão teriam feito a competição em outro lugar para evitar problemas. Teriam feito um plano B de verdade e não jogar com análises que estão no limite", opinou Godoy. 

Fonte: Redação Terra
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