Atletas israelenses mortos em 1972 são lembrados na cerimônia de abertura da Tóquio 2020

23 jul 2021 - 09h17

Os atletas olímpicos israelenses mortos por atiradores palestinos durante os Jogos Olímpicos de Munique 1972 foram lembrados durante a cerimônia de abertura da Olimpíada Tóquio 2020 nesta sexta-feira com um momento de silêncio, na primeira vez que isso aconteceu durante uma cerimônia de abertura de uma Olimpíada.

Israelenses Hanna Knyazyeva-Minenko e Yakov Toumarkin durante cerimônia de abertura da Olimpíada Tóquio 2020
23/072021 REUTERS/Marko Djurica
Israelenses Hanna Knyazyeva-Minenko e Yakov Toumarkin durante cerimônia de abertura da Olimpíada Tóquio 2020 23/072021 REUTERS/Marko Djurica
Foto: Reuters

As famílias das 11 vítimas do ataque pediam há tempos que o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizasse um momento de silêncio durante as cerimônias de abertura dos Jogos, mas até esta sexta este pedido vinha sendo recusado.

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Em 5 de setembro de 1972, membros da equipe olímpica de Israel foram feitos reféns em uma vila olímpica dos atletas com segurança precária por atiradores palestinos do grupo Setembro Negro.

Em 24 horas, 11 israelenses, cinco palestinos e um policial alemão estavam mortos depois de um impasse e da tentativa de resgate que gerou um tiroteio.

Em vez de atender os pedidos dos parentes das vítimas para que elas fossem lembradas nas cerimônias de aberturas das Olimpíadas, o COI decidiu em 2016 inaugurar um Lugar de Luto em uma parte da vila olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 para lembrar os mortos durante os Jogos Olímpicos, com duas das viúvas dos atletas israelenses presentes.

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