Gustavo Bala Loka teve grande atuação na final do BMX freestyle na manhã desta quarta-feira, 31, em La Concorde, cravou 90.20 em sua melhor volta, mas não conseguiu conquistar a medalha inédita para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Ele ficou na sexta colocação, 3.56 atrás do terceiro lugar do pódio, que chegou a 93.76.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
O ouro ficou com o argentino José Torres Gil, que registrou 94.82 em sua melhor volta. O pódio foi completado pelo britânico Kieran Reilly, que fez 93.91, e por Anthony Jeanjean, da França, com 93.76.
Com a bandeira do Brasil no capacete, o atleta de Carapicuíba foi o segundo na sequência de apresentações. Logo em sua volta inicial, ele brilhou e cravou 90.20. Com a nota, Bala Loka fechou a primeira rodada da final na quarta colocação.
Em sua segunda tentativa, ele fez mais uma grande volta e marcou 88.88. A nota não foi suficiente para alcançar as três primeiras colocações e a chance de pódio chegou ao fim antes do fim das apresentações.
Na manhã de ontem, Bala Loka garantiu a vaga na final com a oitava colocação da bateria qualificatória. O brasileiro pontuou 85.51 e 86.07 em suas duas voltas e contabilizou média de 85.79 para chegar entre os nove melhores da modalidade.
Até então, o atleta tinha o bronze no Pan-Americano de Santiago, em 2023. Essa foi a primeira vez que um brasileiro disputou a final do ciclismo BMX freestyle em Olimpíadas.
Trajetória e apelido
Nascido em Carapicuíba (SP), Bala Loka, de 21 anos, começou a competir aos sete. O apelido foi dado ao atleta por um amigo. Em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo, em 2022, ele contou que o nome surgiu após um desmaio em um acidente.
"Acordei no carro do meu pai com ele jogando água em mim. Lembro do Overall [um amigo] falando bala, o bala louca. E ficou para sempre", explicou o atleta.