Nos últimos anos, a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos trouxe à tona um fenômeno inesperado: a aparição do "Besuntado de Tonga". Este apelido se refere ao desfile de Pita Taufatofua, atleta tonganês do taekwondo, que costuma vestir trajes típicos de seu país, sem camisa e com uma "saia" de palha.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A primeira aparição ocorreu nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e desde então, o público e a internet esperam ansiosamente por seu retorno. Ele repetiu o feito nos Jogos de Inverno de PyeongChang, em 2018, enfrentando temperaturas de -3 graus com seu corpo besuntado de óleo de coco. Em 2021, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ele apareceu novamente, desta vez usando uma máscara devido à pandemia de covid-19.
Com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Paris, surge a pergunta: teremos o "Besuntado de Tonga" novamente? A resposta é um misto de sim e não. Pita Taufatofua, agora com 40 anos, não conseguiu se classificar como atleta para os Jogos de Paris. No entanto, foi convidado de última hora para integrar uma comissão de suporte mental aos atletas de diversas nações.
Além de atleta, Taufatofua é engenheiro, embaixador da Unicef, ativista das causas climáticas e palestrante motivacional. Em Paris, ele exercerá essa última função, vestindo terno e gravata, ao invés de seus trajes tradicionais.
Pita Taufatofua aceita com bom humor o apelido "Besuntado de Tonga" e é grato ao Brasil por tê-lo tornado famoso na Rio-2016. "Obrigado Brasil pela melhor cerimônia dos Jogos Olímpicos já feita. Foi divertido e mais brilhante do que meu óleo de coco", declarou ele em 2016.