Brasileiro é preso e condenado por vender medalhas olímpicas falsas em Paris

Prisão foi realizada pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris na segunda-feira, 5

8 ago 2024 - 18h20
(atualizado às 18h28)
Funcionário de segurança em Paris, França
Funcionário de segurança em Paris, França
Foto: REUTERS/Benoit Tessier

Um brasileiro de 39 anos foi detido pela polícia e condenado por vender medalhas olímpicas falsas, segundo informações obtidas pela Franceinfo junto ao Ministério Público de Paris. O Consulado-Geral do Brasil na capital francesa afirmou à Folha de S.Paulo que, desde a terça-feira, 6, tem dado assistência consular ao homem, que não teve a identidade divulgada.

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Segundo apurado pela Folha, a prisão foi realizada pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris na segunda-feira, 5. O brasileiro chegou à França em 23 de julho e tinha voo de retorno marcado para 14 de agosto.

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No local em que ele estava hospedado, a polícia encontrou 198 medalhas semelhantes às olímpicas, incluindo os cordões, 666 medalhas sem cordão, 655 ornamentos hexagonais com a marca "Paris 2024", 727 cordões com a mesma marca, uma nota falsa de 500 euros (cerca de R$ 3.000) e 1.340 euros em dinheiro (aproximadamente R$ 8.200).

Ele foi submetido a um rito sumário do direito francês, o "comparecimento mediante reconhecimento prévio de culpabilidade", onde o réu admite os fatos, o procurador sugere a pena, e uma audiência é realizada, com o juiz decidindo a sentença no mesmo dia.

As acusações foram por "posse de mercadorias ilícitas sem justificativa regular", um delito com pena de até três anos de prisão e multa de até o dobro do valor das mercadorias, e "venda ambulante" sem autorização, que pode resultar em até seis meses de prisão e multa de até 3.750 euros.

O brasileiro foi condenado a dez meses de prisão com liberdade condicional, proibido de circular em Paris por três anos e teve os produtos confiscados.

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O comitê organizador dos Jogos Olímpicos foi informado sobre o caso e se juntou ao processo como parte lesada.

Fonte: Redação Terra
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