O Brasil terminou a campanha dos Jogos Olímpicos de Paris com 20 medalhas. Ao todo, foram três ouros, sete pratas e 10 bronzes. Em termos de comparação, a campanha ficou abaixo dos números obtidos há três anos, em Tóquio, quando foram 21 pódios, sendo no topo do pódio em sete oportunidades, como tinha acontecido no Rio de Janeiro, em 2016.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
No ano passado, Paulo Wanderley, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), declarou ao jornal Folha de S. Paulo: ‘O Brasil não vai terminar na 20ª colocação’. Foi justamente a posição final do Time Brasil no quadro de medalhas. O dirigente foi questionado sobre o tema em coletiva de imprensa de balanço dos Jogos na manhã deste domingo, 11, em Paris, e culpou detalhes, como a falta de ondas e de ventos, pelos pódios que escaparam com os atletas que ficaram na 4ª ou 5ª colocação.
“Eu trabalho desde sempre com superação e evolução. E, no entender, a gente teve aqui, em outras áreas, evolução. Especificamente, em relação à medalha, tivemos 11 atletas que foram pra disputa de medalha. Se ele ganhasse, nós estaríamos com 31 medalhas. Então, quer dizer, extremamente superior ao fim de conquistado. Infelizmente, a gente não controla algumas variáveis. Eu não consigo, aí, fazer com que a natureza diminua, por exemplo, o volume das ondas, ou o vento seja favorável para a vela”, declarou o presidente do COB.
Paulo Wanderley ainda afirmou que o COB atendeu todas as demandas: “Uma coisa eu posso afirmar, com números, com estatísticas, de que vocês acharam interessante. O investimento do COB foi maior do que o investimento para Tóquio. Toda e qualquer demanda que veio de uma confederação, de uma equipe, de um técnico, foi atendida. Eu acho que o Comitê Olímpico do Brasil cumpriu a missão de evoluir.”
Chefe de Missão do Time Brasil em Paris, Rogério Sampaio aproveitou para enaltecer os números que o Brasil conseguiu após realizar os Jogos há oito anos.
“O Brasil foi o 2º País a conseguir crescer no quadro de medalhas após realizar a Olimpíada na história, só o Reino Unido havia conseguido antes. Nós conseguimos manter o número de medalhas, no nível de 20, tivemos uma queda em número de ouro. Às vezes, pequeno detalhes fazem diferença, vamos lembrar do mar no Taiti, que a gente não controlar e acreditávamos que podíamos ter um resultado melhor. Nós chegamos muito próximos, me dá a confiança que em 2028 que podemos ter um desempenho melhor, esperando brigar por medalha de ouro. A gente trabalha sempre para ser melhorar.”