Comitê admite chance de realizar Olimpíada sem público

Seiko Hashimoto reconheceu que não contar com torcedores nos equipamentos esportivos é uma possibilidade

29 abr 2021 - 09h23
(atualizado às 09h36)

A presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, admite a possibilidade de realizar o grande evento esportivo sem a presença de torcedores nas arquibancadas. A pandemia de covid-19 se agravou nos últimos dias em diferentes cidades do Japão.

Guarda ao lado de logo da Olimpíada Tóquio-2020 em Tóquio
24/12/2020 REUTERS/Issei Kato
Guarda ao lado de logo da Olimpíada Tóquio-2020 em Tóquio 24/12/2020 REUTERS/Issei Kato
Foto: Reuters

"Estamos numa situação muito tensa. Ter um estádio cheio de torcedores é uma possibilidade dependendo da situação. O mesmo acontece em ter um local com 50% da capacidade, ou 20 mil, 15 mil ou 5 mil torcedores nos locais. Estas são as possibilidades", declarou Hashimoto durante reunião online com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

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A dirigente reconheceu que não contar com público nos equipamentos esportivos também está dentro das possibilidades. "Estamos preparados para a última opção possível, que é ter os Jogos sem torcedores, desde que mantenhamos a situação atual, de estado de emergência. Mas ainda temos esperanças de que poderemos ter torcedores."

O Comitê Organizador já definiu que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos não poderão receber torcedores estrangeiros. Agora, a organização discute a possibilidade de ter fãs locais. Mas não apresentou um prazo para anunciar esta decisão.

O Japão entrou na semana passada em um novo estado de emergência por conta do avanço da covid-19 no país, com aumento de casos e mortes. O "lockdown" decretado na última sexta-feira impõe que as atividades esportivas aconteçam de portas fechadas, sem torcida, no momento.

Inicialmente, a fase emergencial está prevista para durar até o dia 11 de maio, em Tóquio e nos distritos de Osaka, Kyoto e Hyogo. A decisão permitirá que as autoridades solicitem o fechamento temporário de restaurantes, de bares e de centros comerciais com uma área superior a mil metros quadrados, de acordo com um plano elaborado pelo governo.

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