Derrota do Brasil no basquete tem EUA em ritmo de treino, estádio lotado e ovação a atletas da NBA

Atletas brasileiros reconheceram superioridade do 'Dream Team' norte-americano em eliminação dos Jogos de Paris

6 ago 2024 - 21h21
(atualizado às 22h41)
Brasil enfrenta 'Dream Team' dos EUA por vaga na semi do basquete olímpico.
Brasil enfrenta 'Dream Team' dos EUA por vaga na semi do basquete olímpico.
Foto: Wander Roberto/COB

A Arena Bercy ficou pequena nesta terça-feira, 6, para a estreia da seleção de basquete dos Estados Unidos na cidade de Paris, com público de 12.364 pessoas. A vitória por 122 a 87 contra o Brasil, pelas quartas de final, teve pouquíssimos lugares vazios e toda a área destinada à imprensa ocupada.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

O batalhão de fotógrafos também deu a dimensão da grande expectativa gerada pela constelação de craques norte-americanos no solo da capital francesa, como LeBron James, Kevin Durant, Stephen Curry, Jayson Tatum, entre outros destaques em times da NBA.

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Com uma presença menor do que o usual de brasileiros nas arquibancadas, o clima na torcida era o de contemplação com as jogadas dos Estados Unidos e o de lamentação com as chances perdidas nos poucos ataques que o Brasil conseguiu concluir.

A sensação que ficou é que todos ali foram assistir a um espetáculo, uma vez que o resultado, a vitória dos EUA, parecia muito difícil de não ser concretizada. O clima só foi diferente para Joel Embiid, que foi novamente vaiado pelos franceses. Os locais não perdoaram o atleta que, nascido em Camarões e com cidadania francesa, escolheu defender os EUA.

Seleção de basquete dos EUA nos Jogos Olímpicos de Paris
Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein

Apesar disso, o atleta do Philadelphia 76ers foi um dos que mais fez a bola laranja passar pelo aro, com 14 pontos. Em quadra, a equipe dos Estados Unidos deu a nítida impressão de controlar o ritmo do jogo, como se fosse um treino de luxo na competição esportiva mais importante do mundo. Quando o Brasil se aproximou do placar no segundo quarto, por exemplo, os astros da NBA subiram o tom e terminaram o primeiro tempo do jogo com uma vantagem de 27 pontos.

"Acho que é uma experiência bem doida e acho que isso faz a gente melhorar, ver a distância que a gente está também deles e continuar trabalhando", disse Bruno Caboclo, o cestinha da partida com 30 pontos, ao reconhecer a dificuldade em jogar contra o 'Dream Team' do basquete dos EUA.

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"Bom, a gente jogou contra as melhores seleções do mundo nos últimos dois anos, e eu posso falar que é bem diferente, sim. Fisicamente, a gente sente a nossa desvantagem e, é claro, que, jogadores veteranos, eles sabem como jogar o jogo, alguns estão há 15, 20 anos na NBA, mas paciência, né?", disse o brasileiro George de Paula.

"O importante é a gente tirar isso de aprendizado que eu acho que o basquete brasileiro vem crescendo bastante nos últimos anos", acrescentou o camisa 32 do Brasil, que anotou 15 pontos no duelo.

Fonte: Redação Terra
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