Estrela mundial do tênis, Novak Djokovic se sente honrado em estar mais uma vez nos Jogos Olímpicos. Aos 34 anos, ele vai para sua quarta participação no evento e espera conquistar o tão sonhado ouro, que ainda falta em sua vitoriosa carreira. "É uma honra estar no time olímpico da Sérvia novamente. Tive a chance de estar três vezes na minha carreira na Olimpíada e estou muito feliz", disse.
Líder do ranking mundial, o tenista vive uma fase excelente que o motiva ainda mais para uma competição esvaziada de grandes estrelas e sem seus dois grandes históricos rivais, Rafael Nadal e Roger Federer, que não foram para o Japão por causa de problemas físicos. "Estar na Olimpíada é uma experiência única, muito especial e histórica. Representar meu país é algo que me encoraja", confessou.
A Sérvia está em Tóquio com 86 atletas e Djokovic é um dos grandes nomes da delegação, que tem ótimo time masculino de polo aquático e feminino de vôlei. O tenista tem no currículo uma medalha de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008, e na edição seguinte, em Londres-2012, ele foi o porta-bandeira de seu país. "O sentimento é diferente nos Jogos Olímpicos. Eu sei que não estarei sozinho na quadra de tênis, o espírito de equipe estará comigo e me dará asas", avisou.
Djokovic ganhou os três Grand Slams disputados na temporada, um feito raro. Ele foi campeão no Aberto da Austrália, depois venceu em Roland Garros e recentemente festejou o título em Wimbledon. Quer ganhar também o US Open, para bater um recorde, mas antes mira o ouro em Tóquio para ser a cereja no bolo de uma temporada já histórica. "Me sinto bem fisicamente e mentalmente. Eu tive a melhor temporada em Grand Slams neste ano e acho que não tem preparação melhor para este evento", comentou.
Na primeira fase do torneio olímpico, Djokovic enfrentará o boliviano Hugo Dellien. Caso avance, o sérvio poderá entrar no caminho do brasileiro Thiago Monteiro, que encara o alemão Jan-Lennard Struff na estreia.