Os Jogos Olímpicos por muitos e muitos anos tinham uma condição: o amadorismo. Por isso, alguns grandes atletas profissionais nunca disputaram Olimpíadas. E, nesse contexto, países do Leste Europeu, onde o profissionalismo era proibido, conseguiam levar equipes de primeiríssimo nível para as disputas.
No basquete os americanos sempre foram tão superiores ao resto do mundo que enviavam aos Jogos uma equipe universitária. E esta sempre voltava com o ouro. Até que em Munique, 1972, a União Soviética venceu a final por 51 a 50, em um jogo polêmico em que o árbitro - o brasileiro Renato Righetto - determinou o acréscimo de mais 3 segundos no cronômetro quando os EUA venciam por 50 a 49 e garantiam o ouro. Só que foi tempo suficiente para a virada.
A partir dali os americanos sugeriam a inclusão de profissionais da NBA na equipe, o que só foi possível em 1992. E foram tantos craques juntos que o apelido pegou: Dream Team, o time dos sonhos. Lado a lado Magic Johnson e seu maior rival, Larry Bird. O gênio Michael Jordan, mais Scottie Pippen, Karl Malone, Charles Barkley. Um timaço.
Em Barcelona os americanos não perderam sequer um tempo. E terminaram todos os jogos com pelo menos 32 pontos de vantagem sobre o adversário. Uma supremacia absoluta. Era realmente o time dos sonhos, que encantou para sempre os Jogos Olímpicos.
Jogadores do Dream Team de 1992
4 Christian Laettner
5 David Robinson
6 Patrick Ewing
7 Larry Bird
8 Scottie Pippen
9 Michael Jordan
10 Clyde Drexler
11 Karl Malone
12 John Stockton
13 Chris Mullin
14 Charles Barkley
15 Magic Johnson
Campanha
EUA - 136 x 57 Cuba
EUA - 105 x 61 Canadá
EUA - 112 x 52 República Dominicana
EUA - 128 x 87 Argentina
EUA - 119 x 81 Porto Rico
Final - EUA - 127 x 80 Venezuela