Equipe de Rayssa Leal tenta presença da mãe da atleta na Vila Olímpica em Paris

Até o momento, skatista de 16 anos não terá a companhia de Lilian Mendes no local

16 jul 2024 - 22h32
(atualizado em 17/7/2024 às 00h00)
Rayssa Legal quer a companhia da mãe em Paris
Rayssa Legal quer a companhia da mãe em Paris
Foto: Reprodução/Instagram/SLS

A equipe de Rayssa Leal, de 16 anos, tem tentado garantir que Lilian Mendes, mãe da skatista, a acompanhe na Vila Olímpica dos Jogos de Paris-2024. A revelação foi feita por Tatiana Braga, CEO da TB Sports, agência que cuida da carreira da atleta, em participação no podcast Maquinistas.

A empresária confirmou que a atleta ficará com o restante da delegação por questões logísticas, mas que há uma tentativa de que a garota fique ao lado de alguém de confiança.

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“Ela [Rayssa] fica na Vila. Estamos conversando ainda com eles. Ela não ficar na Vila é ruim por questão de logística. O que está todo mundo tentando ajudar é se a gente consegue fazer a mãe dela dormir com ela. E, se não a mãe dela, alguém que ela confia que pode estar com ela”, disse Braga.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Rayssa teve o apoio da mãe na Vila Olímpica. Na época, ela tinha 13 anos, idade em que é permitido o credenciamento de algum familiar do atleta.

Segundo a empresária, a vontade de ter a presença de Lilian vem da própria skatista. Nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile), a atleta chegou a ligar para a mãe durante um treinamento.

“É algo que ela quer muito. No Pan-Americano, ela ligou da pista chorando e disse que queria a mãe dela ali. A gente não precisa de uma menina de 16 anos pedindo para a mãe estar ali. E não é por ser um momento frágil, ali era só a menina de 16 anos que sempre teve aquela pessoa do lado”, continuou Tatiana.

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A CEO da TB Sports também reforçou a complexidade do pedido, já que isso implicaria em um aumento considerável no número de familiares na Vila Olímpica: “Não é que o COB (Comitê Olímpico Brasiliero), a CBSK (Confederação Brasileira de Skate) ou o COI (Comitê Olímpico Internacional) não estejam abertos a ouvir isso, mas é complexo”.

Por fim, ela destacou que não vê a presença da mãe de Rayssa como um privilégio. O desejo é que todos os atletas de 16 anos ou menos tenham o direito a um acompanhante.

Fonte: Redação Terra
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