Maior campeão do basquete masculino nas Olimpíadas com 15 medalhas de ouro, os Estados Unidos carregam o favoritismo para Tóquio. Campeão em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, a seleção norte-americana busca a quarta medalha de ouro seguida para repetir um feito alcançado somente entre 1948 e 1968, quando conseguiu seis consecutivas.
Em Tóquio, a seleção norte-americana terá que superar astros da sua própria liga de basquete na caminhada rumo ao ouro. O primeiro jogo será contra a França, algoz da Copa do Mundo de 2019, na manhã deste domingo, às 9h (de Brasília), na Saitama Super Arena. Os franceses são liderados pelo pivô Rudy Gobert, eleito o melhor defensor da NBA pelo terceiro ano seguido.
REENCONTRO COM O ALGOZ DO MUNDIAL
Em 2019, a França surpreendeu após eliminar os Estados Unidos nas quartas de final da Copa do Mundo de basquete. A seleção francesa conta com cinco jogadores que atuam na NBA, sendo o principal nome o pivô Rudy Gobert, eleito o melhor defensor da liga norte-americana de basquete pela terceira temporada consecutiva em 2021.
Além de Gobert, a França conta com Frank Ntilikina (New York Knicks), Evan Fournier (Boston Celtics), Nicolas Batum (Los Angeles Clippers) e Timothe Luwawu-Cabarrot (Brooklyn Nets). A equipe ainda tem outros dois nomes de destaque da Euroliga: Nando de Colo e Pinar Karsiyaka.
OS CAMPEÕES DO MUNDO
Finalistas em Pequim-2008 e Londres-2012, a Espanha chega em Tóquio-2020 como a atual campeã do mundo. Em 2019, a seleção espanhola conquistou o Mundial da China após vencer a Argentina na decisão e deu a volta por cima depois de ficar apenas com o bronze no Rio-2016.
A Espanha é dona de uma das ligas mais fortes da Europa e conta com mais da metade da equipe com jogadores convocados da liga local. Ao todo, são quatro jogadores do Real Madrid, dois do Barcelona e do Valencia. Além deles, são três atletas da NBA (Ricky Rubio, Marc Gasol e Willy Hernangómez) e um da Itália.
HERMANOS COM MORAL
Liderada pelo interminável ala-pivô Luis Scola, de 41 anos, a Argentina chega em Tóquio com boa chance de medalha. Vice da Copa do Mundo de 2019, os hermanos apostam nos talentosos Gabriel Deck e Nicolas Brussino, além da experiência do armador Laprovitolla e Campazzo, que fez boa temporada com o Denver Nuggets na NBA.
A ESTRELA ESLOVENA
A Eslovênia chega em Tóquio sonhando com medalha. Embora a missão seja muito difícil, os eslovenos tem um grande motivo para acreditar: Luka Doncic. Após quase levar o Dallas Mavericks para a segunda rodada dos playoffs, o astro esloveno, de 22 anos, ainda teve gás para disputar o pré-olímpico e classificar a sua seleção para Tóquio.
No pré-olímpico, Doncic mostrou o que podemos esperar na Olimpíada. O esloveno teve uma performance de 31 pontos, 11 rebotes e 13 assistências no jogo decisivo contra a Lituânia, que ficou de fora dos Jogos Olímpicos pela primeira vez desde que declarou independência em 1990.
CORRENDO POR FORA
A Austrália e Nigéria correm por fora na disputa por medalha em Tóquio. Nos jogos preparatórios para os Jogos Olímpicos, as seleções surpreenderam e venceram os Estados Unidos em amistosos. Ambos contam com diversos nomes que atuam na NBA.
A Nigéria tem oito jogadores que atuam na NBA, além do técnico Mike Brown, velho conhecido dos fãs da liga norte-americana. Já a Austrália possui cinco atletas, que se consolidaram na seleção nos últimos anos. A experiência do conjunto é a principal aposta para avançar ao mata-mata na Olimpíada.
Confira os grupos do basquete masculino na Olimpíada de Tóquio:
GRUPO A:
Estados Unidos
França
Irã
República Tcheca
GRUPO B:
Alemanha
Austrália
Itália
Nigéria
GRUPO C:
Argentina
Eslovênia
Espanha
Japão
*Em colaboração com o LANCE!