'Eu tinha certeza que a medalha ia sair', diz Guilherme 'Cachorrão' após 5º lugar na Olimpíada

Brasileiro disputou a final dos 400m livres masculino neste sábado, 27, fez a sua melhor marca da e ainda bateu recorde das Américas

27 jul 2024 - 16h48
(atualizado às 22h54)
Guilherme Costa, o Cachorrão, lamenta não ter conseguindo medalha na natação
Guilherme Costa, o Cachorrão, lamenta não ter conseguindo medalha na natação
Foto: Satiro Sodre/CBDA

"Eu tinha certeza que a medalha ia sair, que eu ia fazer igual eu sempre faço. Mas eu não sei o que aconteceu", disse Guilherme Costa, o 'Cachorrão’, em entrevista ao Terra, após ficar em 5º lugar na final masculina dos 400 metros livres, neste sábado, 27, nos Jogos de Paris.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Ainda que tenha marcado o melhor tempo da carreira, o atleta saiu da piscina muito emocionado e, ao ver seu técnico, Rogerio Karfunkelstein, chorou 'de soluçar'. "Você é um exemplo para o Brasil. Todo mundo está orgulhoso. Você fez tudo que treinou, tudo que a gente combinou e é isso, cara", ouviu do técnico.

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Foto: Reuters

Por mais que não tenha garantido uma medalha olímpica nessa competição, o atleta chegou perto. Cachorrão ficou a 26 centésimos do bronze nos Jogos Olímpicos de Paris e bateu o tempo recorde Pan-Americano da modalidade. O ouro coube ao alemão Lukas Maertens, que completou a prova com 3m41s78.

Classificatórias

Mais cedo neste sábado, as classificatórias, Cachorrão fez o dever de casa e nadou para 3 min44s23, quinta melhor marca da carreira, e mostrou que guardou fôlego para a final à tarde. O atleta foi para a final com o segundo melhor tempo no geral.

Durante toda a prova, Cachorrão mostrou que está controlando o ritmo. Ele deixou para acelerar nos 100 metros finais e saiu da piscina como se tivesse muito mais fôlego. Ele contou com o apoio da torcida brasileira presente na Arena Paris La Défense.

Em sua carreira, Guilherme Costa já registrou 3min44s22 e já chegou a nadar abaixo de 3min42. Nos dois últimos Mundiais, ele ficou em quarto lugar. Em 2022, levou a medalha de bronze.

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Eduardo Moraes, outro brasileiro na prova, ficou em último lugar na sua bateria, com 3min51s74, e ficou fora da final.

Foto: Reprodução/Reuters
Fonte: Redação Terra
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