Darlan Souza é uma das caras novas do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris. Além de seus ataques, o oposto de 22 anos é conhecido por sua energia e paixão por animes. Gosto esse que é exibido dentro de quadra.
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Uma das marcas do atleta do Sesi-Bauru é o ‘jutsu bola de fogo’, uma sequência de gestos feita por alguns personagens de Naruto. No anime, a técnica é utilizada na hora de lançar um poder.
Com Darlan a história não é tão diferente. Ele teve a ideia do ritual para deixar sua marca no momento de concentração antes dos saques. “Eu pensei: “Pô, muita gente na hora de sacar tem um ritual, tem alguma coisa para fazer. Por que não juntar o anime, coisa que eu gosto, com meu trabalho?”, contou ao Globo Esporte.
Além do jutsu, o gosto por animes é exibido pelo corpo do atleta. Amantes das tatuagens, Darlan tem a frase “Não precisamos de memórias", em japonês, escrita em um dos braços. O lema é visto na série Haikyuu!!, que tem o vôlei como temática.
Sua influência chegou também aos games. O atleta é um dos embaixadores da Loud, umas das principais organizações de jogos eletrônicos do Brasil e do mundo.
Olimpíada em família
Em Paris, Darlan terá de certa forma um clima familiar. Irmão do oposto, Alan Souza, de 30 anos, também foi chamado por Bernardinho para os Jogos de Paris. Aliás, os dois jogam na mesma posição.
Apesar da diferença de oito anos de idade entre eles, o caçula reconhece que a competitividade que começou ainda na infância é algo positivo para a evolução dos dois dentro das quadras. "É uma disputa muito boa, porque no treino eu grito na cara dele, ele olha para mim e fala que vai bater por cima na próxima, 'Você não vai passar por mim'. É muito saudável, porque puxa os dois para cima, de um sempre querer superar o outro", contou ao Olympics.
Atuações dentro de quadra
Jogos e animes à parte, Darlan também faz bonito dentro de quadro. Nascido no Rio de Janeiro, o atleta se profissionalizou pelo Sesi-Bauru, em 2019. Na equipe em que permanece até hoje, foi um dos destaques da conquista da Superliga de 2023/24.
Pela Seleção Brasileira, o oposto estreou em 2022, aos 21 anos. E se agora a equipe de Bernardinho sonha com mais um ouro, muito se deve a Darlan. O atleta foi fundamental para a campanha do time no torneio Pré-Olímpico para Paris.
