“Fátima Bernardes, onde está você?”. Agora, diferente de quando ouvíamos essa frase quando ela estava no comando do Jornal Nacional, da Globo, ela está na internet. Nos Jogos Olímpicos de Paris, a jornalista está livre para criar o conteúdo que achar que pode despertar o maior interesse do seu público em seu canal no Youtube. A apresentadora também participa de uma versão especial do podcast do PodPah na capital francesa.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Nesses primeiros dias de cobertura, Fátima já contou que flagrou a ação de pickpockets no metrô de Paris --são grupos de jovens que furtam celulares e carteiras nos transporte público---, já contou que teve a rua onde está hospedada interditada por uma prova de ciclismo e ainda compartilhou encontro com os filhos e amigos.
Em conversa com a reportagem do Terra na Casa Brasil, em Paris, a jornalista descartou uma nova versão para a produção de conteúdos para as redes sociais: “Acho que eu não posso mudar muito, senão as pessoas vão ficar confusas. Eu sou eu em qualquer lugar em que eu esteja. O que é diferente, é que antes eu recebia uma determinada pauta e sempre tinha que estar no estúdio para depois apresentar o jornal. Agora não, agora não tem essa apresentação que me prende ao estúdio. Então, se eu demorar aqui três horas pra entrevistar a Rayssa, eu vou ficar aqui. Eu vou pensar sempre no conteúdo que pode interessar o meu público. O curioso é você ouvir histórias das pessoas. Eu gosto muito de ouvir as histórias de vida de cada um.”
E será que a vida ficou mais calma sem ter programa diário na TV? “Eu acho que ela [a vida] continua corrida, mas eu sou mais dona do meu tempo. No momento, eu estou aqui, mas estou fazendo um projeto para TV, que vai ser gravado para ano que vem. Então, eu ainda estou com a minha cabeça ocupada por duas ciosas”, explicou .
Se a questão é ser dona do próprio tempo, isso possibilitou que Fátima pudesse dividir a cobertura dos Jogos de Paris com os filhos. Dois dos trigêmeos, Vinicius e Laura, moram na França, e Beatriz passou alguns dias na capital francesa. “Isso é ótimo. Eu não os via desde dezembro, desde o Ano-Novo. Então, reencontrá-los aqui é muito bom, né? Não é sempre, não é todo dia. Hoje, uma das minhas filhas veio comigo, mas a outra já voltou para o Brasil. O menino está trabalhando, então não ia conseguir ver mesmo. Mas é muito bom estar numa terra assim. Eu adorei ser a França por isso, é um país que tenho um vínculo muito grande. Minha irmã mora aqui há mais de 30 anos, tenho sobrinhas”, enumerou.
