Hugo Calderano vence e está na inédita semifinal em Paris

1 ago 2024 - 06h34
(atualizado às 08h10)

Paris - Penúltimo passo! Hugo Calderano, um dos maiores nomes da delegação brasileira em Paris, está a uma vitória da tão sonhada medalha olímpica. Nesta quinta-feira (1), ele atropelou o sul-coreano Jang Woojin com um sonoro 4 a 0, parciais de 11/4, 11/7, 11/5 e 11/6, pelas quartas de final do torneio de tênis de mesa e vai brigar ou pelo ouro, ou pelo bronze.

A vitória também confirma a melhor campanha de um brasileiro na história do tênis de mesa em Jogos Olímpicos. Hugo Calderano supera ele mesmo, quando parou nas quartas em Tóquio, eliminado pelo alemão Dimitrij Ovtcharov, de virada, após estar ganhando por 2 a 0.

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Dono da mesa

Contra Woojim, o primeiro game foi todo de Calderano. Sacou muito bem e comandou praticamente todos os pontos. Logo disparou no placar e não teve dificuldades em fazer 11 a 4. O segundo começou mais equilibrado, o sul-coreano chegou a estar na frente do placar. No 7 a 7, Hugo acelerou e fez quatro pontos seguidos para vencer por 11 a 7 e fazer 2 a 0.

Até ali, 2 a 0 em uma quarta de final olímpica, Hugo Calderano já tinha chegado. Faltavam mais dois games. E o brasileiro seguiu dominando. "Passeou" novamente no terceiro, abriu rapidamente 10 a 4 e só confirmou no 11 a 5 para, pela primeira vez na vida, ficar a um game da semifinal. Faltava muito pouco, e, hoje, nada iria parar o brasileiro. Que assim seja na próxima partida!

Favorito eliminado

Outro destaque importante, é que o maior favorito ao ouro, o chinês Wang Chuquin, foi surpreendido pelo sueco Truls Moregard nas oitavas de final e já está fora da competição individual. Choquin, líder do ranking mundial de tênis de mesa com 93% de aproveitamento na temporada, estava do lado da chave de Hugo Calderano em Paris. Ou seja,se o chinês estivesse vivo na competição, seria o adversário do brasileiro agora na semifinal.

Vale dizer que a China domina amplamente o tênis de mesa em Olimpíadas. Têm 32 das 37 medalhas de ouro distribuídas até Paris desde que a modalidade entrou no programa, em Seul-1988.

(Gaspar Nóbrega/COB)
(Gaspar Nóbrega/COB)
Foto: Olimpíada Todo Dia
(Gaspar Nóbrega/COB)
Foto: Olimpíada Todo Dia
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