Isaquias e Jacky Godmann avançam às semifinais do C2 1000m

Dupla brasileira se classificou em primeiro em uma das quartas de final da categoria da canoagem velocidade, pelos Jogos Olímpicos de Tóquio

2 ago 2021 - 00h36
(atualizado às 04h04)

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann deram mais um passo em busca de uma medalha no C2 1000m da canoagem de velocidade, pelos Jogos Olímpicos de Tóquio. A dupla brasileira avançou à semifinal da categoria após um primeiro lugar na primeira série das quartas de final, realizada nesta madrugada de segunda-feira (no horário de Brasília), com um tempo de 3min48s611.

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann na prova em que garantiram vaga nas semifinais
Isaquias Queiroz e Jacky Godmann na prova em que garantiram vaga nas semifinais
Foto: Yara Nardi/Reuters

A próxima fase desta categoria da modalidade, que valerá um lugar na disputa por medalhas, será ainda nesta segunda-feira, às 21h44 (Brasília), já manhã de terça-feira na capital japonesa. Se confirmarem o favoritismo, os brasileiros disputarão a final às 23h50.

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Nas semifinais desta prova do C2 1000m, Isaquias e Jacky ficaram na ponta desde a largada e não correram o risco de perder a primeira colocação, mostrando que chegarão com força à semifinal da competição.

Avançaram também nessa série eliminatória a dupla formada por Pavlo Altukhov e Dmytro Ianchuk, da Ucrânia, em segundo lugar com tempo de 3min49s356, e a parceria Catalin Chirila e Victor Mihalachi, da Romênia, em terceiro, com 3min51s565.

Pouco mais de uma hora antes de disputarem as quartas de final, Isaquias e Jacky haviam estreado na competição do C2 1000m em uma prova no qual chegaram em terceiro lugar, fato que os impediu de avançar direto às semifinais, pois apenas os dois primeiros se classificaram direto para essa fase. Porém, em seguida, a dupla brasileira foi dominante para seguir em frente na luta pela medalha nesta disputa.

As duas baterias, de eliminatória e quartas de final, marcaram a estreia de Isaquias no Japão. Primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição dos Jogos, no Rio-2016, ele chegou a Tóquio com status de favorito ao pódio. E avisou que sua busca é pelo ouro, após deixar escapar na capital fluminense, onde faturou duas pratas (C1 1000 e C2 1000) e um bronze (C1 200).

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Na capital japonesa, o canoísta vai disputar apenas duas provas. Além da C1 1.000m, vai competir no C2 1.000m. E na disputa em duplas compete ao lado de Jacky, estreante em Jogos, porque seu parceiro habitual, Erlon de Souza, medalhista também no Rio-2016, se machucou meses antes da Olimpíada.

Brasileiro é eliminado no K1

Outro representante do Brasil na canoagem velocidade, Vagner Souta também precisou passar pelas quartas de final ao ficar no quinto e último lugar em sua bateria classificatória do K1 (caiaque) 1.000 metros, com 3min57s178. Como acontece no C1 e no C2, somente os dois primeiros avançam direto às semifinais.

Pouco depois, pelas quartas de final, Souta terminou sua bateria no terceiro lugar, com 3min52s402, e não conseguiu passar à semifinal. Somente os dois primeiros avançaram. Assim, o canoísta se despediu de Tóquio.

Aos 30 anos, o brasileiro disputava sua segunda Olimpíada. Na primeira, no Rio-2016, competiu no K4 e ficou em 13º entre 14 caiaques, formando quarteto com Roberto Maehler, Celso Oliveira e Gilvan Bitencourt Ribeiro.

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Na capital japonesa, estava apenas no K1. Nascido em Guarantã do Norte (MT), mas radicado em Cascavel (PR), Souta chegou a frequentar o seminário, quando cogitou virar padre. E esteve no Exército Brasileiro até que, em 2009, se encantou pelos caiaques. Quatro anos depois, já estava na Seleção Brasileira da modalidade.

Em 2015, viveu seu melhor ano na canoagem velocidade. Conquistou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto: prata no K4 1 000m e bronze no K2 1.000m. No Pan de Lima-2019, foi bronze no K1 1.000m. (com informações do Estadão Conteúdo)

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