Isaquias Queiróz e Raquel Kochhann são os porta-bandeiras do Brasil em Paris 2024

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) definiu os porta-bandeiras do país na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na próxima sexta (26): Isaquias Queiróz, da Canoagem de Velocidade, e Raquel Kochhann, do Rugby, foram os escolhidos. Os dois atletas carregam histórias inspiradoras. Raquel Kochhann disputará sua terceira Olimpíada depois de um ciclo marcado […]

22 jul 2024 - 22h13
(atualizado às 22h19)
Porta-bandeiras do Brasil (Fotos: Philip Fong/AFP via Getty Images e Buda Mendes/Getty Images)
Porta-bandeiras do Brasil (Fotos: Philip Fong/AFP via Getty Images e Buda Mendes/Getty Images)
Foto: Esporte News Mundo

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) definiu os porta-bandeiras do país na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na próxima sexta (26): Isaquias Queiróz, da Canoagem de Velocidade, e Raquel Kochhann, do Rugby, foram os escolhidos.

Os dois atletas carregam histórias inspiradoras. Raquel Kochhann disputará sua terceira Olimpíada depois de um ciclo marcado pela cura de um câncer raro no osso do peito, que descobriu ainda durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

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— Tive diagnosticado câncer de mama no esterno, fiz a radioterapia, quimioterapia para neutralizar e hoje sigo com medicamentos bloqueadores - relatou a atleta.

A jogadora, que é capitã das Yaras (como são chamadas as atletas do time feminino de rugby), já está em Saint Ouen, onde o Time Brasil está sediado. Ela será a primeira brasileira a disputar uma Olimpíada após vencer a batalha contra a doença. O tratamento durou aproximadamente 19 meses.

— Devo ao esporte a recuperação do meu corpo durante esse tratamento, porque o que era pedido que eu fizesse, eu fazia ao pé da letra e o resultado foi positivo — concluiu.

Já Isaquias Queiróz pode se tornar, em Paris, o maior medalhista olímpico do Brasil. Até agora, o atleta nascido em Ubaitaba, na Bahia, conquistou quatro medalhas - um ouro, duas pratas e um bronze.

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— Poder representar nosso país sendo porta-bandeira nos Jogos Olímpicos, principalmente pra mim, vai ser algo muito especial. Representar minha modalidade que é ainda tímida no Brasil, bortando as garrinhas para fora e acredito que depois de paris o pessoal vai ter o reconhecimento dessa modalidade - comemorou Isaquias.

O atleta lembrou a honra de carregar a bandeira na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

— Tive a oportunidade no Rio de Janeiro de fazer o fechamento, mas agora sendo porta-bandeira na abertura, vai ser uma coisa muito especial - afirmou.

A escolha é bastante aguardada pelos torcedores. Nos últimos dias, especulou-se que Marta, estrela do time feminino de futebol, pudesse ser uma das porta-bandeiras. Historicamente o COB prioriza atletas que não terão disputas nos finais de semana, priorizando o descanso e a concentração antes das provas.

Nesta ano, a abertura dos Jogos Olímpicos não acontecerá em um estádio, ams sim em um desfile de barcos pelo Rio Sena, cartão postal de Paris.

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