Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, e Raquel Kochhann, do rugby, serão os porta-bandeiras do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. O anúncio foi feito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na noite desta segunda-feira, 22.
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Na decisão, a entidade destacou a história de vida de ambos os atletas. Dono de quatro medalhas olímpicas, Isaquias quase morreu quando criança após ser atingido por água quente e tem apenas um dos rins.
“Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil. Botar nossas garrinhas para fora. Com certeza, depois de Paris, o pessoal vai ter mais conhecimento sobre essa grande modalidade. É uma experiência incrível poder representar o seu País. Eu tive a oportunidade no Rio de fazer o fechamento. Mas agora, ser o porta-bandeira na abertura, vai ser uma coisa muito especial”, disse o canoísta.
Raquel também carrega uma bonita história de vida. A atleta de 31 anos precisou se afastar do esporte em 2022 para tratar de um câncer de mama e de uma lesão no joelho. Recuperada, ela agora vai pra sua terceira olimpíada.
“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir”, disse.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris será nesta sexta-feira, 26, a partir das 14h30 (horário de Brasília).