Único brasileiro do tiro esportivo, Galgani mira medalha paralímpica

Paulista de 38 anos participou dos Jogos de 2016 e tem uma prata em mundial

22 ago 2021 - 14h28

A equipe de tiro esportivo brasileira está a caminho de Tóquio. O atleta Alexandre Galgani, o coordenador técnico James Neto e o staff Edson Kleber, chegarão à capital japonesa nesta segunda-feira após a pré-temporada no Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. O atirador de 38 anos, aliás, é o único representante do país nos Jogos Paralímpicos.

Galvani é o único representante brasileiro do tiro esportivo na Paralímpiada (Crédito: CPB)
Galvani é o único representante brasileiro do tiro esportivo na Paralímpiada (Crédito: CPB)
Foto: Lance!

-Por conta da pandemia da Covid-19, os campeonatos foram cancelados. Fiquei quase dois anos sem disputar uma prova com atletas de alto nível e isto faz falta, mas mantive o ritmo de treinamento na minha casa- contou Alexandre, que participa pela segunda vez de uma edição nos Jogos Paralímpicos. Em 2016, ele terminou a prova R4 (carabina de ar de pé 10m SH2) em 18º.

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A estreia dele será dia 30, na prova R4 de carabina de ar de pé 10m. Alexandre também compete nos dias 1º e 4 de setembro, com as provas no R5 (carabina de deitado 10m SH2) e no R9 (carabina .22 deitado 50m SH2), respectivamente.

-Eu me sinto muito preparado para a competição. Acho que tenho condições de voltar com uma medalha- afirmou Alexandre, que nos Jogos Parapan-americanos de Lima conquistou a medalha de prata na prova carabina de ar de pé 10m, a R4.

Regulamento

Nas provas de tiros esportivos, a fase classificatória é composta por 60 tiros e os oitos melhores atiradores se classificam para a final, onde os pontos são zerados e são 24 tiros. Vence o atleta que tiver mais pontos, ou seja, que acertar mais vezes o alvo com a maior pontuação.

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Experiência

Na mala, Alexandre leva bons feitos em competições anteriores, como as duas pratas em eventos internacionais: uma na etapa de Al Ain da Copa Mundo, nos Emirados Árabes Unidos, em 2019, e outra no Parapan-Americano de Lima 2019. Para a viagem de volta, ele deseja retornar para Sumaré com a tão sonhada medalha paralímpica.

Histórico

Quando tinha 18 anos, Galgani bateu a cabeça no fundo de uma piscina, o que deixou tetraplégico. Ele sempre esteve em contato com o tiro ao brincar com carabinas de chumbinho. Em 2013, conheceu o treinador da Seleção, James Neto, e começou a treinar. Galgani é da classe SH2, atiradores de carabina que precisam de suporte para atirar.

Confira os dias e os horários (aproximados) das provas:

30/08 R4 (Carabina ar de pé) -> 01h15 (horário Brasília)

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01/09 R5 (Carabina ar deitado) -> 23h30 (horário de Brasília)

04/09 R9 ( Carabina 22 deitado) -> 00h30 (horário de Brasília)

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