Depois de viver uma polêmica de gênero nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Imane Khelif derrotou a campeã mundial Yan Liu, da China, na categoria até 66kg e se tornou medalhista de ouro na última sexta-feira, 9.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Após a conquista inédita para a Argélia no boxe feminino, Khelif desabafou sobre as críticas que vem recebendo.
"Quanto a se eu me qualifico ou não, se sou mulher ou não, fiz muitas declarações na mídia. Estou totalmente qualificada para participar desta competição. Sou uma mulher como qualquer outra mulher. Nasci mulher, vivi como mulher, competi como mulher, não há dúvidas sobre isso. (Os difamadores) são inimigos do sucesso, é assim que os chamo. E isso também dá ao meu sucesso um sabor especial por causa desses ataques", começou.
"Minha honra está intacta agora. Mas os ataques que ouvi nas mídias sociais foram extremamente ruins e sem sentido e impactam a dignidade das pessoas e acho que agora o pensamento das pessoas mudou", finalizou a lutadora.
Na luta final, Khelif foi extremamente apoiada pelas arquibancadas do ginásio, tendo seu nome ovacionado e recebendo gritos e cantos da torcida. Ela venceu o embate de forma unânime.
Esta foi a segunda medalha do país africano na Olimpíada de Paris. Antes do boxe, a ginasta Kaylia Nemour se apresentou na final das barras assimétricas e conquistou a medalha de ouro olímpica.
