Marcelinho Huertas já havia se retirado da Seleção Brasileira de basquete em 2023 após a frustrante Copa do Mundo, depois de duas décadas sendo nome carimbado em convocações. Entretanto, os Jogos Olímpicos de Paris despertaram no armador a vontade de encerrar sua carreira em alta, com mais uma conquista, preferencialmente de medalha.
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Segundo declarações ao ge, Marcelinho tomou a decisão porque “achava que merecia um final melhor que o de 2023, para terminar com um bom sabor”. Ele decidiu retornar à amarelinha pouco antes do Pré-Olímpico de Riga, quando o Brasil derrotou a Letônia e carimbou o passaporte para Paris.
Na ocasião, Marcelinho foi peça essencial nos quatro jogos disputados, tendo médias de 11,5 pontos, 5,3 assistências e quatro rebotes por partida. Garantida a vaga para a Olimpíada, o atleta declarou que agora sim terá uma despedida definitiva da Seleção.
Para alcançar a tão sonhada medalha, o armador vem de um retrospecto extremamente positivo: além de fazer números expressivos no Pré-Olímpico, ele foi eleito MVP (jogador mais valioso, em português) da Liga dos Campeões da Fiba e se consagrou o maior assistente da história da liga espanhola de basquete, com 2.897 assistências, batendo um recorde que durava 30 anos.
Essa é a terceira Olimpíada de Huertas, que esteve presente nas edições de Londres-2012 (quando o Brasil ficou na quinta colocação), e da Rio-2016, quando a Seleção foi eliminada ainda na primeira fase do torneio.
O Brasil está no grupo B, com França, Alemanha e Japão em sua chave. Confira a programação do basquete brasileiro na Olimpíada de Paris.
Sábado, 27 de julho: Brasil x França – 12h15.
Terça-feira, 30 de julho: Brasil x Alemanha – 16h.
Sexta-feira, 2 de agosto: Brasil x Japão – 6h.