Medalha de bronze em Tóquio-2020, Daniel Cargnin caiu na estreia da categoria até 73 kg do judô no início da manhã desta segunda-feira, 29, nos Jogos Olímpicos de Paris. Em entrevista na Arena Campo de Marte, o atleta brasileiro lamentou a derrota para Akil Gjakova em que “nada funcionou muito bem” e falou sobre a mudança de divisão no ciclo.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
“Nada funcionou muito bem. Um dos poucos caras que eu tinha lutado no circuito. Não tinha vencido. Uma luta difícil, mas é levantar a cabeça e ficar com a minha família”, disse o lutador à TV Globo.
No embate contra o adversário de Kosovo, Cargnin levou a pior com dois waza-aris. Antes do término do combate, um ippon foi marcado erroneamente e confundiu até o próprio lutador brasileiro.
Conforme relatou, a pressão também aumentou com a conquista do bronze em Tóquio e a mudança dos 66 kg para os 73 kg. Agora, Cargnin ainda volta ao tatame na disputa por equipes em Paris.
“Natural ter mais pressão. Não consegui fazer meu judô alí. É levantar a cabeça e pensar. É um momento de reflexão. O Brasil vem forte no por equipes. É na medida do possível tentar ajudar a equipe”, completou o Cargnin.