A japonesa Naomi Osaka retornará aos holofotes neste domingo, dando início à sua participação olímpica como favorita da torcida da casa, após fazer uma pausa para cuidar da saúde mental dois meses atrás.
Osaka, quatro vezes campeã de Grand Slam e número 2 do mundo, não disputou uma partida oficial desde que abandonou o Aberto da França em maio, entre controvérsias pela sua decisão de não dar entrevistas coletivas no torneio para proteger a sua saúde mental.
Mas, com todas as suas grandes vitórias em quadras duras --o mesmo piso usado em Tóquio-- a tenista de 23 anos permanece como uma das principais candidatas à medalha de ouro pelo Japão em uma chave de simples com 64 jogadores para homens e mulheres que está sem alguns dos principais nomes do esporte.
Em meio a restrições maiores pela pandemia de coronavírus, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, cada um com múltiplos títulos de Grand Slam, desistiram dos Jogos, assim como o atual campeão do Aberto dos Estados Unidos, Dominic Thiem.
Na chave feminina, Simona Halep, duas vezes campeã de Grand Slam, estará ausente, assim como as irmãs norte-americanas Serena e Venus Williams, cada uma com quatro medalhas de ouro. Outra jogadora norte-americana, a adolescente Coco Gauff, abandonou no começo desta semana após testar positivo para Covid-19.
Na quadra central, Novak Djokovic começará sua tentativa de se tornar o primeiro homem a completar o "Golden Slam" --vitórias nos quatro torneios de Grand Slam em um único ano, além da medalha de ouro da chave de simples.
A alemã Steffi Graf é até agora a única jogadora a conseguir o Golden Slam, em 1988, mas o número 1 do mundo Djokovic pode igualar seu feito se vencer em Tóquio e conquistar o título do Aberto dos EUA em agosto.