Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Brasil pode bater o recorde de medalhas da Rio-2016

Brasil conquistou 19 medalhas no Rio de Janeiro e já tem 15 em Tóquio. Boxe tem duas garantidas e o futebol masculino está na final

4 ago 2021 - 13h59
(atualizado às 14h44)
Ana Marcela Cunha conquistou a quarta medalha de ouro do Brasil em Tóquio (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Ana Marcela Cunha conquistou a quarta medalha de ouro do Brasil em Tóquio (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Foto: Lance!

A delegação brasileira desembarcou em Tóquio para os Jogos Olímpicos sob a expectativa de quebrar o recorde de medalhas do país na competição. No Rio-2016, foram 19 medalhas, sendo sete de ouro, os maiores índices na história. Com a estreia de novas modalidades na atual edição, cresceu a esperança de bater a meta.

Em Tóquio, o Brasil já conquistou 15 medalhas. O recorde de medalhas totais deve ser superado, já que o Brasil tem mais três medalhas garantidas: duas no boxe e uma no futebol masculino. Ou seja, o número total chegará ao menos em 18, ficando uma atrás do recorde. Já no vôlei masculino e feminino, o Brasil está na semifinal e disputará, no mínimo, o bronze.

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Além disso, existe a esperança na canoagem com Isaquias Queiroz. Em 2016, o canoísta conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze. Já em Tóquio, o brasileiro não conseguirá conquistar três, já que ficou fora do pódio na final do C-2 1.000m. Entretanto, ele ainda está na disputa da categoria C-1 1.000m.

O Brasil ainda sonha em conquistar mais medalhas no atletismo. Após faturar o bronze com Thiago Braz no salto com vara e Alison dos Santos nos 400m com barreiras, a delegação brasileira será representada por Darlan Romani na final do arremesso de peso.

SUCESSO NA PISTA

O skate foi uma das novidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio e foi um sucesso. Na categoria street, o Brasil conquistou duas medalhas: prata com Rayssa Leal, de 13 anos, no feminino, e bronze com Kelvin Hoefler, no masculino.

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Agora é a vez do park. No feminino, o Brasil não conquistou medalha, mas não tinha expectativa. A esperança está no masculino, nos pés de Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas.

CONSAGRAÇÃO NAS ÁGUAS

O Brasil dominou as águas de Tóquio. Ao todo, foram três medalhas de ouro: Ítalo Ferreira (surfe), Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e Ana Marcela Cunha (maratona aquática). Ítalo e Ana conseguiram feitos inéditos, enquanto Martine e Kahena conquistaram o bicampeonato olímpico.

Além disso, o Brasil voltou a conquistar medalhas na natação após passar em branco na Olimpíada do Rio, em 2016. Nos 50m livre, Bruno Fratus conquistou a medalha de bronze. Já nos 200m livre, Fernando Scheffer também ficou com o bronze.

ESCRITA CONTINUA

O Brasil conquistou medalhas no judô em mais uma edição das Olimpíadas. O judô é o esporte que mais entregou medalhas para o país na história dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, foram duas: Daniel Cargnin (até 66kg) e Mayra Aguiar (até 78kg). Mayra fez história e se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em esporte individual.

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DEU BAILE

Rebeca Andrade foi o grande nome do Brasil em Tóquio. A ginasta, de 22 anos, foi a única que conquistou duas medalhas: ouro no salto e prata no individual geral. Ela também disputou a final do solo, mas ficou fora do pódio após cometer um erro na apresentação.

A ginasta ainda vai se despedir de Tóquio em grande estilo. Rebeca Andrade foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro para ser a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de despedida da Olimpíada, no próximo domingo, às 8h (de Brasília). Na abertura, a judoca Kethleyn Quadros foi a porta-bandeira.

Rebeca Andrade conquistou duas medalhas: ouro e prata (Foto: LOIC VENANCE / AFP)
Foto: Lance!

Confira o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio:

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