Olimpíadas: COI anuncia time de refugiados com 29 atletas

Lista é quase três vezes maior do que a da estreia na Rio-2016, então com 10 representantes

8 jun 2021 - 12h05
(atualizado às 12h28)
Time de refugiados para os Jogos Olímpicos de Tóquio
Time de refugiados para os Jogos Olímpicos de Tóquio
Foto: YouTube/IOC Media / Reprodução

A pouco menos de 50 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 — adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus —, marcada para 23 de julho, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira, 8, a lista do time de refugiados para o evento no Japão.

São 29 atletas convidados, um número quase três vezes maior do que o da estreia da delegação, com 10 representantes na Rio-2016.

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"Parabéns a todos. Falo em nome de todo o Movimento Olímpico quando digo que mal podemos esperar para conhecê-los pessoalmente e vê-los competir em Tóquio. Quando você, a Equipe Olímpica de Refugiados do COI e os atletas de comitês olímpicos nacionais de todo o mundo, finalmente reunidos em Tóquio em 23 de julho, enviarão uma mensagem poderosa de solidariedade, resiliência e esperança ao mundo. Você é parte integrante de nossa comunidade olímpica e damos as boas-vindas de braços abertos", disse o alemão Thomas Bach, presidente do COI, aos refugiados selecionados.

O time é para o COI uma mensagem de solidariedade aos 80 milhões de refugiados em todo o mundo. A entidade dá suporte a 55 atletas com status de refugiados reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), sendo que 29 deles foram selecionados para competir em Tóquio.

O time de refugiados vai estar presente em 12 modalidades: atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, judô, caratê, tae kwon do, tiro, natação, levantamento de peso e wrestling (luta olímpica). Entre os selecionados está o judoca congolês Popole Misenga, que mora no Brasil e pela segunda vez vai ser acolhido pela delegação brasileira. Ele também esteve na estreia nos Jogos do Rio-2016.

A delegação do time de refugiados vai ser a segunda a desfilar na abertura da Olimpíada, no estádio Nacional, em Tóquio, logo depois da Grécia, fundadora dos Jogos na antiguidade.

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Os atletas refugiados vão competir sob a bandeira do COI e vão escutar o hino olímpico no pódio caso sejam campeões.

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