Durante a Olimpíada de Paris, as autoridades francesas têm intensificado as medidas de segurança para garantir a proteção dos eventos e dos participantes. De acordo com a CBS News, a polícia local já interceptou 53 drones, prendeu 44 ativistas ambientais e bloqueou o acesso de cerca de 5 mil pessoas aos Jogos. A França mobilizou tanto suas forças policiais e militares quanto oficiais estrangeiros para proteger a cidade.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Durante a cerimônia de abertura dos Jogos, realizada no dia 26 de julho, as verificações de segurança resultaram na negação de acesso a aproximadamente 5 mil indivíduos. Muitos foram barrados devido a condenações anteriores por delitos ou suspeitas de radicalização religiosa. Entre aqueles que tiveram acesso negado, cerca de mil foram identificados como possíveis ameaças de ciberataques ou espionagem para outros países.
O Ministro do Interior Gérald Darmanin esclareceu que nem todos os drones detectados tinham intenções maliciosas. Alguns eram operados por entusiastas que buscavam apenas obter uma visão panorâmica do evento, no entanto, a legislação francesa exige autorização para voos de drones sobre Paris. Segundo as autoridades, tanto pilotos amadores quanto profissionais foram informados previamente sobre as restrições.
Além disso, o primeiro-ministro Gabriel Attal anunciou que foram detectados 68 ciberataques direcionados às instalações olímpicas desde o início dos Jogos. O exército francês, que realizou treinamentos específicos para lidar com drones, está equipado com 15 unidades anti-drone e rifles projetados para neutralizar ameaças aéreas.
A maior mobilização de segurança ocorreu na cerimônia de abertura, com a presença de 45 mil policiais e 18 mil militares nas ruas de Paris e áreas circundantes. A operação, que incluiu o envio de quase 1,8 mil policiais de 44 países, também contou com a participação de especialistas internacionais, como uma equipe K-9 do NYPD, para reforçar a segurança.