Rayssa Leal: a Fadinha brasileira que voou pela medalha de prata nos Jogos Olímpicos

Brasileira se tornou a sétima atleta mais jovem da história das Olimpíadas ao subir no pódio. Em seis anos, fenômeno viralizou e virou estrela do skate com vice em Tóquio

26 jul 2021 - 12h22
(atualizado às 13h18)

Quem não conhecia ou não acompanhava o skate passsou a torcer por Rayssa Leal, mais conhecida como Fadinha, nos Jogos Olímpicos. A atleta, com apenas 13 anos e 203 dias, se tornou a brasileira mais jovem a conquistar uma medalha do torneio que premia os maiores esportistas do planeta. Conheça mais sobre a ascensão da mais nova rainha e xodó do país.

Jogos Olímpicos: Rayssa Leal, a Fadinha, se tornou a brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica (Foto: JEFF PACHOUD / AFP)
Jogos Olímpicos: Rayssa Leal, a Fadinha, se tornou a brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica (Foto: JEFF PACHOUD / AFP)
Foto: Lance!

Como viralizou nas redes?

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Nascida em 2008, meses antes da Olimpíada de Pequim, em Imperatriz, no Maranhão, Rayssa viralizou na internet após ter um vídeo publicado na internet em 2015. Com um vestido de fada, no estilo da Sininho, personagem de Peter Pan, a brasileira fazia manobras em uma calçada.

O feito viralizou após Tony Hawk, um dos nomes mais conhecidos do skate mundial, compartilhou em suas redes sociais o feito da jovem. No vídeo, Rayssa tenta duas manobras, mas não consegue se manter de pé. Em uma terceira tentatva e com asas nas costas, a Fadinha voou, impressionou e se mostrou ao mundo.

Na época, sua maior inspiração era Letícia Bufoni, campeã mundial em 2015 da Street League Skateboarding (SLS). Em uma reportagem do "Esporte Espetacular" de Dia das Crianças, Rayssa teve a oportunidade de conhecer sua ídolo e chorar em rede nacional.

Do Maranhão para o Japão

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Após viralizar em 2015, com apenas sete anos de idade, a Fadinha tornou-se rapidamente um fenômeno mundial. Em 2019, a atleta venceu a etapa da SLS de Los Angeles e sagrou-se vice-campeã mundial da modalidade, atrás apenas da compatriota Pamela Rosa.

Em 2021, Rayssa participou de sua primeira Olimpíada e não sentiu a pressão. Competindo ao lado de Letícia Bufoni, a jovem se divertia em quanto competia. Com manobras espetaculares, a joia se classificou como a 3ª melhor nota para a final do torneio disputado em Tóquio.

Com o país inteiro torcendo, de suas casas ou da Vila Olímpica, Fadinha conseguiu um feito ainda maior. Com a nota de 14,64 pontos, a skatista conquistou a medalha de prata para o Brasil e se tornou a brasileira mais jovem da história a subir no pódio do evento que premia apenas os maiores esportistas do planeta.

História sendo escrita

Com o resultado, Rayssa Leal se tornou a sétima medalhista mais jovem da história das Olimpíadas. E por pouco não faz ainda mais história, pois a Fadinha poderia se tornar a atleta mais nova da história a conquistar um ouro. Esta marca segue pertencendo a Marjorie Gestring, atleta dos Estados Unidos do Trampolim que subiu no topo do pódio dos Jogos de Berlim, em 1936, com 13 anos e 267 dias.

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A medalhista mais jovem dos últimos 85 anos de Olimpíadas deixa um recado para o Brasil: iremos brigar por medalhas em 2024, 2028, 2032 e quem sabe até 2036 com a Fadinha, a segunda melhor skatista do mundo e que ainda pode buscar voos mais altos.

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