Rebeca Andrade descobriu problema de visão por não enxergar pontuação no telão

Imagina só: você está competindo em uma Olímpiada e, de repente, descobre que não consegue enxergar sua própria nota no telão. Foi isso que aconteceu com a medalhista Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Tóquio.  

• A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

A ginasta brasileira descobriu que não estava conseguindo enxergar muito bem durante a competição. Mas deu tudo certo, já que ela levou para casa uma medalha de ouro e outra de prata. Agora, nos Jogos Olímpicos de Paris, a atleta chama a atenção por fazer esforço com os olhos ao tentar enxergar suas notas.

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Em entrevista ao site Olympics, Rebeca afirma que busca confiar em seus instintos, já que não utiliza óculos ou lentes durante as apresentações: "Dá para errar, mas não seria por não enxergar".

A atleta possui mais de 2 graus de miopia e mais de 2 graus de astigmatismo. Durante o treino, Rebeca revela que, para não errar, costuma contar as passadas antes de chegar ao trampolim e medir os passos antes de enxergar na trave.

"O medo é mais durante o treinamento, de cometer erro, cair da trave, da paralela e de se machucar. (...) Fazia exercícios de respiração, passava a série na cabeça antes. Hoje em dia, tenho muito mais facilidade, respiro fundo e vou", diz. 

A ginasta conquistou a medalha de bronze ao lado da equipe de ginástica brasileira nos Jogos Olímpicos nesta terça-feira, 30. Esta foi a primeira vez que o Brasil conseguiu sair vitorioso na categoria.

Nas redes sociais, internautas repercutiram a miopia de Rebeca. "E a Rebeca Andrade que faz todas as apresentações sem enxergar nada, porque é super míope. Eu ando na rua e tropeço do nada", brincou uma usuária do X.