Qual é o nível da importância de Rebeca Andrade nos Jogos de Paris? A ginasta é a única representante brasileira em um painel de fotos de grandes estrelas mundiais espelhados em uma das entradas da Vila Olímpica. Detalhe: a imagem da brasileira está a menos de 100 metros do prédio onde a delegação dos Estados Unidos está hospedada, inclusive Simone Biles, grande rival de Rebeca.
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A imagem escolhida pelo Comitê Organizador de Paris e pelo Comitê Olímpico Organizador é da apresentação do solo da primeira campeã olímpica da história da ginástica feminina do Brasil.
Após ficar com o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio-2020, a ginasta brasileira chega para competição atraindo todos os holofotes. A aposta é que ela possa ameaçar a supremacia de Biles, que abandonou a competição no Japão há três anos por questões de saúde mental.
A disputa mais acirrada entre as duas deve acontecer no salto. No Mundial da Antuérpia, em 2023, a brasileira bateu a norte-americano e ficou com o ouro no salto. A final da modalidade na capital francesa está marcada para o dia 3 de agosto. Porém, ambas já começaram a dar mostras do que pretendem fazer na Arena Bercy até como uma forma de pressionar a rival.
Em treino nesta quinta-feira, 25, Biles cravou com perfeição o ‘Biles II’, considerado o salto mais difícil da ginástica e jamais executado por outra atleta. Se repetir o movimento em sua apresentação oficial, ela dará um passo importante na busca pela medalha de ouro.
Porém, Rebeca também tem sua carta na manga. Ela submeteu ao Comitê Técnico da FIG (Federação Internacional de Ginástica) o vídeo de um treino em que realiza um novo elemento inédito para o salto, o Yurchenko com tripla pirueta (TTY). Caso ele seja apresentado com sucesso, o movimento receberia o nome da brasileira.
O salto é uma entrada em flic-flac para a mesa, com a ginasta entrando no aparelho de costas no aparelho e seguido de três piruetas. O movimento também nunca foi executado em uma competição oficial por nenhum atleta até o momento.
