Rebeca Andrade revela reação ao ver comentário de Viola Davis: "Quase desmaiei"

Ginasta brincou e falou sobre a admiração pela norte-americana

4 ago 2024 - 08h18
(atualizado às 11h27)
Medalhista de prata, a brasileira Rebeca Andrade comemora conquista em Paris
Medalhista de prata, a brasileira Rebeca Andrade comemora conquista em Paris
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Lenda do esporte olímpico brasileiro e inspiração para uma geração de crianças, Rebeca Andrade também tem seus momentos de fã. Em entrevista coletiva após a conquista da prata no salto em Paris-2024, a ginasta de 25 anos contou que quase desmaiou ao receber o carinho da atriz Viola Davis nas redes sociais.

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"Eu quase desmaiei quando eu ouvi. Falei: 'Como assim? Eu que te amo? Meu Deus'. Na hora que vi, já respondi na hora. Fiquei muito feliz. A Viola é gigantesca. Ela representa muito, é uma excelente atriz, um excelente ser humano. Espero muito um dia poder conhecer ela. Não tem como. Nossa, ela falou que me ama, vocês têm noção? A Viola já falou que ama vocês? Ela falou que me ama! Cara, eu fiquei muito feliz", disse a ginasta.

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Primeiro, Davis deixou um comentário parabenizando a brasileira: "Eu te amo, Rebeca! Parabéns". Na sequência, ela fez uma publicação citando a importância de Rebeca, Simone Biles e Jade Carey no pódio: "A beleza disso! Vocês estão inspirando gerações de garotas. Continuem brilhando... sem desculpas, sem medo".

Com o carinho da ídola, a ginasta pode estar perto de realizar o sonho de conhecer a norte-americana. Conforme contou, ela pensou em tentar encontrá-la por intermédio da atriz Taís Araújo. Na ocasião citada, Davis veio ao Brasil em 2023 para um evento ao lado da brasileira.

"Quando ela foi para algum evento que tinha a Taís Araújo, quase que eu mandei mensagem para a Taís pedindo, perguntando: 'Onde você está? Manda o endereço. Eu preciso conhecer ela'. Porque ela realmente é maravilhosa. Eu admiro demais mesmo. Quase desmaiei, juro", explicou.

Apesar de agora saber que é amada por Davis, Rebeca revelou que não chegou a mandar mensagem particular para ela, por medo medo de "passar vergonha". Até o momento, a ginasta apenas retribuiu o carinho por meio de comentários públicos.

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"Não, foi só essa mensagem. Com certeza eu ia passar vergonha se mandasse essa mensagem para ela. Eu ia contar por que eu te amo, você é incrível, aquelas fãzonas, sabe? Meu Deus. Mas, juro, nossa, eu me tremi. Quando eu ouvi, assim, eu tremi. Eu fiquei mais nervosa para ler a mensagem dela do que para saltar", completou.

Em Paris, Rebeca já igualou o recorde de brasileiro com mais medalhas olímpicas. Com cinco pódios, ela alcançou os velejadores, até então recordistas, Robert Scheidt e Torben Grael.

Só nesta edição, já são três conquistas da ginasta, que foi vice-campeã olímpica do individual geral e do salto, e bronze por equipe. Ela já tinha o ouro do salto e o bronze do individual geral em Tóquio.

Rebeca ainda tem a chance de conquistar mais duas medalhas em Paris. Ela disputa as finais da trave e do solo na segunda-feira, 5.

Das estrelinhas na escola para o topo do mundo

Por trás de tantas conquistas, existe uma história de muito esforço pessoal, apoio e superação. No dia 8 de maio de 1999, Rebeca Rodrigues de Andrade chegava ao mundo. Mais precisamente em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. Ela é a caçula dos cinco filhos do primeiro casamento de dona Rosa Santos, 53 anos. Na época, a mãe de Rebeca trabalhava como empregada doméstica. Ela criou as crianças sozinha e, em seu segundo casamento, teve outros três filhos.

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Nos primeiros anos de vida, Rebeca já dava indícios do que viria pela frente. Certo dia, a irmã de Rosa, Cida, levou Rebeca, com apenas 5 anos, ao ginásio Bonifácio Cardoso para fazer um teste em um projeto social de formação de novos ginastas. Local onde a tia -- por coincidência ou sorte do destino -- havia começado a trabalhar como cozinheira.

De cara, a menina encantou, lembra Mônica Barroso dos Anjos, 51 anos, professora de educação física e a primeira treinadora de Rebeca no ginásio e que ainda trabalha no local. "Tinha uma professora ao meu lado e eu falei: 'Acho que caiu aqui nas nossas mãos uma futura Daiane dos Santos'".

Rebeca recebeu o apelido de "Daianinha de Guarulhos". Mas, segundo a treinadora, essa "comparação" ocorreu somente naquele momento, como uma referência. Naquela época, Daiane do Santos era o principal nome da ginástica brasileira e mundial. Ela foi campeã mundial do solo em 2003, além de ter sido a primeira atleta a realizar um duplo twist carpado (Dos Santos I) e um duplo twist esticado (Dos Santos II) – com isso, os movimentos ganharam o nome da atleta.

"Na hora que eu bati o olho, vi que ela já era toda musculosa, aqueles braços fortes, aquelas perninhas. O formato do corpo, a musculatura." Após a pequena dar uma 'estrelinha', Mônica já percebeu que teria uma nova ginasta.

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Fonte: Redação Terra
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