Rebeca Andrade vê recorde de medalhas como consequência do trabalho: ‘Importante se acontecer’

Com um bronze e uma prata em Paris, ginasta pode conquistar mais três pódios em Paris

2 ago 2024 - 09h56
(atualizado às 10h56)
Rebeca Andrade com a medalha de prata
Rebeca Andrade com a medalha de prata
Foto: Hannah Mckay

Rebeca Andrade tem chances de continuar fazendo história nos Jogos Olímpicos de Paris. Com duas medalhas já conquistadas na cidade-luz, a atleta de 25 anos ainda tem três finais individuais para disputar e pode se tornar a maior medalhista brasileira na história do evento

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Atualmente, os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael lideram a lista com cinco pódios cada. A ginasta já tem quatro no currículo, sendo um ouro no salto (Tóquio-2020), um bronze por equipes (Paris-2024) e duas pratas no individual geral (Tóquio-2020 e Paris-2024).

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Agora, Rebeca se prepara para as finais do salto, solo e trave na cidade-luz. Apesar de reconhecer o tamanho da possibilidade, ela garante que mantém o foco apenas em suas apresentações.

“Com certeza vai ser muito importante pra carreira se acontecer, mas é aquilo, o resultado é a consequência, sabe? Para eu ser a maior brasileira da história, etc e tal, eu preciso fazer a minha parte. Então, o meu foco mesmo tá ali nas minhas apresentações, no meu trabalho e depois a gente pensa no pódio. Mas, se acontecer, vou ficar muito feliz”, disse em entrevista coletiva após a conquista da prata. 

Rebeca Andrade celebra medalha de prata
Foto: Alexandre Loureiro/COB

Além de Rebeca, Isaquias Queiroz pode ultrapassar Scheidt e Grael em Paris. O canoísta tem quatro medalhas olímpicas e deve disputar mais duas provas neste ano.

Preparação para as próximas finais

Em Paris-2024, o tempo de recuperação entre as competições é pequeno. Com a final por equipes na terça e a do individual geral na quinta, Rebeca já volta a ação neste sábado, 3, para a decisão do salto. Depois, ela tem um dia de descanso antes de decidir a trave e o solo na próxima segunda, 5. 

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Para manter o alto nível ao longo da competição, a ginasta segue um processo rigoroso de cooperação após suas apresentações: “A gente faz crio e de manhã depois eu trato, faço fisioterapia. Uma alimentação muito boa, bebo muita água para o corpo poder voltar e dar aquela recuperada. Mas é mais tranquilo quando você tem menos aparelhos para fazer do que quando você sabe que você tem uma competição grande de quatro aparelhos que exigem muito. Mas espero chegar bem preparada, né?”.

Se quiser o ouro nas finais, Rebeca terá que desbancar Simone Biles, dona de nove medalhas olímpicas. Questionada quanto a alguma possível surpresa em sua apresentação no salto, a brasileira contou que tudo vai depender do momento.

“Não sei se tem carta na manga. Todo mundo sabe que eu anunciei lá que eu ia saltar tripla e vai depender muito de como eu vou estar no dia. Se eu chegar aqui no sábado e estiver me sentindo excelente, pode ser que eu faça, mas eu posso estar me sentindo excelente e também não fazer. A gente tem que colocar na balança e ver o que vale a pena, entendeu?”, completou.

Rebeca Andrade no pódio do individual geral
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Veja datas e horários das próximas finais

As próximas disputas da ginástica artística feminina estão previstas para ocorrer em breve. Rebeca ficou fora apenas das barras assimétricas. Confira a agenda:

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  • 3/8: às 11h20, salto feminino (Final);
  • 4/8: às 10h40, barras assimétricas feminino (Final);
  • 5/8: às 7h36, trave de equilíbrio feminino (Final), e às 9h20, solo feminino (Final).
Fonte: Redação Terra
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