Robert Scheidt e Torben Grael passam bastão para Rebeca Andrade na Olimpíada

Brasileiros somam cinco medalhas olímpicas e cedem - com muita honra - lugar para a ginasta brasileira, agora com seis

6 ago 2024 - 18h49

A atleta Rebeca Andrade conquistou, nesta segunda-feira (5), sua sexta medalha olímpica, se tornando a maior do olimpismo brasileiro de todos os tempos.

Tom Weller/VOIGT /GettyImages
Tom Weller/VOIGT /GettyImages
Foto: Minha Vida

O ouro da ginasta na prova solo, derrotando a estrela Simone Biles, colocou a paulista em primeiro lugar com duas de ouro, três de prata e uma de bronze.

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Os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael dividiam o feito de número um até os Jogos de Paris 2024 com cinco no total. Ambos conquistaram dois ouros olímpicos e o paulista Scheidt tinha uma de prata a mais. 

A vela é uma das modalidades que mais trouxe medalhas ao Brasil na história das Olimpíadas. O país conquistou 19 medalhas, sendo oito de ouro.

”A gente fica muito feliz por ter surgido no Brasil um talento como você, ter conseguido superar nossa marca e eu acho que o esporte é isso aí, é superação, é ter alguém que vai vir e fazer algo melhor”.

”Eu sinto muito orgulho de você e eu acho que o Brasil todo sente muito orgulho, você vai inspirar muitas crianças a praticarem o teu esporte, a praticar esporte em geral, a sonharem a ser grandes atletas. E aproveite esse momento pra conseguir curtir um pouco, eu sei que a vida agora vai ficar uma loucura, mas tire alguns minutos, algumas horas pra você e pra conseguir comemorar esse efeito histórico, essa escalada dessa montanha gigantesca que você escalou”, disse Robert Scheidt.

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Robert Scheidt foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, e prata em Sydney 2000 na Laser, hoje chamada de ILCA. Ao lado de Bruno Prada na Star, o velejador ganhou uma prata em Pequim 2008 e um bronze em Londres 2012.

Já Torben Grael soma duas douradas no Star com Marcelo Ferreira em Atlanta 1996 e Atenas 2004, e um bronze em Sydney 2000. Em Seul 1988, o velejador correu com Nelson Falcão e ficou em terceiro. A primeira de Torben foi a prata em Los Angeles 1984 na Soling com Daniel Adler e Ronaldo Senfft.

“O esporte olímpico brasileiro fez história nesta segunda-feira com a medalha de ouro de Rebeca Andrade, que agora soma seis medalhas em sua brilhante carreira. Esse feito extraordinário inspira todos nós e reafirma a força e a dedicação do Time Brasil”.

”Somos uma nação de talentos e paixão pelo esporte, e torcemos para que, além da ginástica, outras modalidades, continuem a alcançar o pódio e trazer orgulho para o nosso país. A determinação e o espírito competitivo de nossos atletas são exemplos de superação e excelência. A vela tem o orgulho de dizer que Torben Grael e Robert Scheidt passaram o bastão para Rebeca. Que novas ginastas, velejadores e esportistas brasileiros se inspirem neste momento”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

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A Equipe Brasileira de Vela tem como chefe da delegação Walter Böddener, além do head coach e bicampeão olímpico Torben Grael.

Parte dos atletas participam de eventos internacionais apoiados pelo termo de fomento à vela olímpica com parceria da CBVela. O objetivo é a preparação da Equipe Olímpica Principal de Vela e participação nos campeonatos internacionais. O número do convênio é 930972/2022.

Medalhas olímpicas brasileiras

Ouro

Moscou 1980: Eduardo Penido e Marcos Soares (470)

Moscou 1980: Alexandre Welter e Lars Björkström (Tornado)

Atlanta 1996: Robert Scheidt (Laser)

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Atlanta 1996: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)

Atenas 2004: Robert Scheidt (Laser)

Atenas 2004: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)

Rio 2016: Martine Grael e Kahena Kunze (49er)

Tóquio 2020: Martine Grael e Kahena Kunze (49er)

Prata

Los Angeles 1984: Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Senfft (Soling)

Sydney 2000: Robert Scheidt (Laser)

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Pequim 2008: Bruno Prada e Robert Scheidt (Laser)

Bronze

Cidade do México 1968: Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman)

Montreal 1976: Peter Ficker e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman)

Seul 1988: Torben Grael e Nelson Falcão (Star)

Seul 1988: Clínio Freitas e Lars Grael (Tornado)

Atlanta 1996: Kiko Pelicano e Lars Grael (Tornado)

Sydney 2000: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)

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Pequim 2008: Fernanda Oliveira e Isabel Swan (470)

Londres 2012: Bruno Prada e Robert Scheidt (Star)

Fonte: Redação Terra
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