A equipe brasileira de salto para a Olimpíada de Tóquio-2020 foi definida nesta segunda-feira pela Confederação Brasileira de Hipismo. A comissão técnica escolheu Luiz Francisco Azevedo, Marlon Zanotelli, Rodrigo Pessoa e Yuri Mansur para representar o País no Japão. Após ficar fora da última Olímpiada, Rodrigo Pessoa, aos 48 anos, participará de sua sétima edição nos Jogos Olímpicos, um recorde que somente o velejador Robert Scheidt e a jogadora de futebol Formiga estão alcançando entre atletas brasileiros na história da competição.
O Time Brasil de salto no hipismo terá o suíço Philippe Guerdat como técnico e Pedro Paulo Lacerda como chefe de equipe. As competições se iniciam no dia 3 de agosto, data do qualificatório individual desta categoria do hipismo, que reunirá 75 participantes.
Parisiense de nascença, o filho do renomado cavaleiro Nelson Pessoa tem a chance de ampliar seu rol de títulos. Além da medalha de bronze em saltos por equipe em Atlanta-1996 e Sydney-2000, Pessoa ganhou o ouro em Atenas-2004, desta vez na categoria saltos individual. Já nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, o brasileiro levou a prata por equipe para casa.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, seu cavalo, Rufus, testou positivo no exame antidoping para a substância proibida em animais, nonivamida. Com isso, o quinto lugar que conseguiu no salto individual foi desconsiderado. Além disso, o cavaleiro recebeu uma suspensão de 135 dias e uma multa de 1.285 euros (cerca de R$ 7.733).
Pela primeira vez, as equipes contarão com quatro atletas no hipismo. Diferentemente do que ocorreu em edições anteriores dos Jogos Olímpicos, serão três titulares e um reserva, que pode ser escalado após o início da competição. A disputa por equipes também foi alterada, já que os três resultados serão computados, sem descarte. No passado, quatro conjuntos competiam e havia o descarte do pior resultado a cada rodada. Outra mudança é que a final por equipes ficou marcada para depois da disputa individual.