O nadador Sangay Tenzin, de 20 anos, do Butão, competiu nos 100 metros na Olimpíada de Paris, e revelou que em seu país de origem não há piscina olímpica. Para treinar, o atleta teve que ir para a Tailândia. Em maio deste ano, a Federação Internacional inaugurou uma piscina de 25 metros no Butão.
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Na Olimpíada, atletas de diferentes realidades são postos na mesma condição. Nesta terça-feira, 30, Sangay representou seu país na disputa dos 100 metros livre da natação, sendo que, em seu país, sequer há uma piscina de 50 metros.
O país tem 800 mil habitantes, e fica entre a Índia e a China. O Butão inaugurou sua primeira piscina competitiva em maio, com 25 metros de dimensão. Esse tamanho de piscina é usado apenas em Mundiais de Piscina Curta.
A estrutura fica em Timbu, capital do país, cuja altitude é a maior do planeta. A piscina foi construída com ajuda da World Aquatics, que é a Federação Internacional do esporte, a fim de estimular a modalidade no país asiático.
Desde maio, os atletas podem nadar a uma altura de 2.400 metros do nível do mar. O atleta Tenzin, que foi porta-bandeira do Butão na abertura da Olimpíada de Paris, esteve na inauguração do equipamento esportivo. "Inauguramos a primeira piscina do Butão e estou muito orgulhoso. Hoje marca uma vitória para todos os amantes dos esportes aquáticos", disse ele em maio.
Sangay Tenzin participa do programa de desenvolvimento da World Aquatics e também competiu em Tóquio-2020. Ele treina no Centro de Treinamento da federação internacional em Phuket, na Tailândia.
Ele foi eliminado na etapa de eliminatórias dos 100 metros livre nesta terça-feira em Paris. Ele completou a distância em 56s08 e terminou a primeira bateria com a terceira posição.
Além de Sangay, o Butão também está representado em Paris-2024 pelo arqueiro Lam Dorji, que competiu no tiro com arco na manhã desta quarta-feira, 31, e Kinzang Lhamo, da maratona.
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