Simone Biles não cravou e tirou nota maior que Rebeca Andrade. Por quê? 

Entenda como é a avaliação da ginástica

1 ago 2024 - 14h13
(atualizado às 14h40)
Simone Biles
Simone Biles
Foto: Paul Childs

Terminar o movimento de maneira perfeita é vista muitas vezes como sinônimo de nota maior que as concorrentes na ginástica artística. Porém, é importante saber que cravar não é o suficiente para garantir ‘notão’. Existem vários elementos analisados em cada aparelho. Entenda como funciona a disputa. 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Nesta quinta-feira, 1º, durante a disputa da final do individual geral nos Jogos Olímpicos de Paris, a internet ficou revoltada após Simone Biles ser mais bem avaliada do que Rebeca Andrade no salto mesmo sem cravar o seu movimento.

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A norte-americana tirou 15.766 contra 15.100 da brasileira, que finalizou sem nenhum passinho.

Rebeca Andrade
Foto: Hannah Mckay

Os juízes estão certos? Eles precisam avaliar várias coisas. Por exemplo, toda ginasta tem, no salto, um nota de partida, que é definida pela dificuldade do seu movimento. No caso de Biles, por exemplo, o Biles II --considerado o salto mais difícil do mundo--, tem uma pontuação altíssima, o que permite que ela tenha um resultado melhor, mesmo não cravando.

O Biles II é um Yurchenko duplo carpado, cuja a nota de partida é 6.4, consiste em uma entrada de costas na mesa e um duplo mortal carpado. Já Rebeca optou por um Chang, que começa ser avaliado em 5.6, e também é uma entrada de costas com uma pirueta. 

Nos outros aparelhos, os juízes também julgam a execução, todas partem de 10 e vão sofrendo desfalquies, e a realização de movimentos obrigatórios. E não existe ordem para apresentação dos elementos obrigatórios, eles só precisam estar inclusos na série.

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Fonte: Redação Terra
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