Com uma arena para seis mil pessoas e tendo como palco as pistas do Ariake Urban Sports Park, o skate street fará a sua estreia olímpica nos Jogos de Tóquio. A equipe masculina do Brasil vai ser a primeira a entrar em ação e faz a sua estreia neste sábado às 21h (horário de Brasilia). O time vai ser formado por Felipe Gustavo, Giovanni Viana e Kelvin Hoefler. Já a ala feminina mostra serviço no domingo, no mesmo horário e local. A formação brasileira conta com Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni.
O skate desponta como possível carro-chefe de medalhas para o Brasil nesta edição dos Jogos Olímpicos. O país é um dos que têm dominado a modalidade nos últimos anos. Estados Unidos e Japão também são fortes candidatos na briga pela medalha de ouro.
Durante o ciclo olímpico, a Confederação Brasileira de Skate (CBSK) e o COB (Comitê Olímpico do Brasil) investiram na formação de uma seleção em que os atletas convocados tiveram estrutura para se dedicar aos bons resultados. Nesse pacote foi incluído remuneração mensal e suporte médico.
A modalidade, que vai abrir seu ciclo olímpico, tem duas categorias. A street se caracteriza por simular a paisagem urbana. Os atletas fazem manobras num cenário que simula bancos, escadas, corrimões e calçamentos.
Já a categoria park reúne outros tipos de elementos, como rampas de diversos tamanhos e raios, além de bowls (pista com formato de piscina).
O total da delegação brasileira é composta por 12 atletas somando as duas categorias. Roger Mancha é o técnico do street, enquanto Edgar Vovô é o treinador dos skatistas da modalidade park..
No time brasileiro de skate street que está em Tóquio o favoritismo é ainda mais latente com as mulheres. No ranking olímpico, Pâmela Rosa é a líder, seguida de Rayssa Leal, de apenas 13 anos. "Todos nós daremos o nosso melhor", comentou Rayssa.
Entre os homens, o melhor colocado no street é Kelvin Hoefler, que aparece como quarto colocado no ranking olímpico masculino.