As surfistas brasileiras Tatiana Weston-Webb e Luana Silva se classificaram às quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta quinta-feira, 1º, em Teahupoo, no Taiti.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Tati comemorou muito a sua classificação, afinal ela despachou a atual líder do ranking mundial, Caitlin Simmers. “A bateria começou super boa para mim porque eu comecei com prioridade, e ela caiu na primeira onda. Eu usei isso como minha vantagem”, ressaltou em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
“Quando eu via uma onda boa, eu fui lá para fazer umas manobras e consegui fazer três, que hoje foi difícil. E foram três boas. Saiu uma nota super boa, seis. Isso me deu confiança para arriscar pegar um tubo na segunda onda e deu certo. Consegui sair do tubo e fazer uma rasgada”, comemorou.
A atleta brasileira destacou que foi difícil superar a rival. “Muito importante passar essa bateria, todo mundo conhece a Caitlin, número um do mundo, é um fenômeno. Sabia que seria uma bateria muito difícil e precisaria lutar muito do começo ao fim. E foi assim, consegui executar as ondas, pegar um tubinho e consegui construir a bateria. Estou muito feliz”, finalizou.
Nas quartas de final, Tatiana vai enfrentar a espanhola Nadia Erostarbe, que eliminou a japonesa Shino Matsuda na bateria anterior.
Luana Silva
Duas brasileiras se enfrentaram na bateria seguinte, e quem se deu melhor foi Luana Silva, que também avançou às quartas de final ao passar por Tainá Hinckel, atual campeã brasileira.
E Luana comentou esse duelo brasileiro. “Infelizmente, encontrei a Tainá muito cedo nessa bateria, eu queria que a gente encontrasse mais para o final. Eu fiquei triste por ela porque a minha amiga, eu gosto muito dela e tenho muito respeito. A gente é amiga fora da água, mas dentro, quando a bateria começa, não tem amiga mais”.
Apesar de ter chances de conquistar uma medalha olímpica, Luana destacou: “A gente tem grande chance de medalha ainda, mas eu não quero pensar muito nisso. Vamos passo a passo, bateria por bateria, onda por onda. Tem que seguir em frente, colocar a cabeça pra baixo e tentar sair da zona de conforto também, então, isso é muito importante pra mim”, finalizou.
