Técnicos celebram bronze do Brasil na Ginástica Artística: ‘Sonhava com essa medalha’

Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conquistam pódio inédito

30 jul 2024 - 16h48
(atualizado às 17h19)
Final por Equipes da Ginástica Artística Feminina
Final por Equipes da Ginástica Artística Feminina
Foto: Ricardo Bufolin/CBG

O Brasil conquistou uma vitória inédita na Ginástica Artística. Na tarde desta terça-feira, 30, as atletas Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conseguiram bronze na disputa por equipes nas Olimpíadas de Paris 2024. Os técnicos do grupo celebraram o momento e parabenizaram as meninas. 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

“[A vitória] é coroar um trabalho, o trabalho de muita gente. Quando é um resultado por equipe, todo mundo ganha. [...] É uma caminhada tão longa para você chegar aqui e conseguir um resultado inédito desse”, diz Chico Barretto em entrevista ao Terra

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Ele detalha que, apesar dos contratempos do dia, como o ferimento de Flávia e o desempenho em alguns aparelhos, estavam focados no resultado final. “A gente sempre fala, começou com a Lorrane na paralela, só termina com a Rebeca no salto. Então, até ali pode acontecer de tudo”, detalha. 

Jogos Olímpicos: equipe brasileira conquista bronze inédito na ginástica artística
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Iryna Ilyashenko explica que a medalha era muito esperada, não apenas para a equipe, mas também para todos os apoiadores da Ginástica brasileira. 

“Foi muito longo o caminho [para a medalha]. Eu já estou em minha sexta Olimpíada. Eu sonhava com essa medalha, mas nunca chegava. A Daiane estava perto, a Jade, na época, estava perto, mas nunca chegava nenhuma medalha. E hoje, elas estavam prontas. Estávamos todos esperando porque pelo resultado mundial, pelo primeiro dia, elas estavam bem próximas”, diz  Ilyashenko. 

O Brasil conquistou uma vitória inédita na Ginástica Artística.
Foto: Reprodução/TV Globo

Orientações para a final

De acordo com a profissional, a orientação para as atletas é de não olharem para a nota enquanto ainda estão disputando. Uma vez que todas foram e é exibido o placar final, aí podem olhar. 

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“A gente sempre orienta: não olha a nota, não liga se você caiu. Vai competindo, do primeiro ao último aparelho. O último saiu. Aí acabou, aí pode olhar! Então, acho que elas nem estavam olhando”, explicou. 

A técnica afirma que, com a vitória, há mais confiança para as disputas individuais. Ainda em entrevista, Iryna brinca que já pode se aposentar após a conquista do bronze. “Estou super feliz. Acho que posso já até aposentar porque essa medalha foi um pique na minha carreira, com certeza”, disse. 

“A medalha Olímpica, é uma desejada por muitos. Olimpíada é uma vez de quatro anos. Um Mundial é bom e tudo, mas a medalha Olímpica é um pique do nosso trabalho”, descreve. 

Fonte: Redação Terra
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