Alicia Dickinson, treinadora de hipismo no Reino Unido, foi apontada como suspeita de ser a responsável por vazar o vídeo que revelou um caso de maus-tratos a um cavalo, por parte da campeã olímpica Charlotte Dujardin. A instrutora australiana já trabalhou com a atleta em questão, mas nega que tenha envolvimento no caso, apesar de seu advogado ter confirmado ao veículo britânico The Sun que ela teria sido a autora da denúncia.
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Após o vazamento das imagens, Dujardin foi suspensa por seis meses da Federação Internacional de Esportes Equestres e se tornou inelegível para disputar a Olimpíada de Paris.
"Não fui eu a informante, eu não gravei aquilo. Nossa relação profissional terminou logo depois da aula gravada naquele vídeo. Charlotte tem muitos inimigos, pode ter sido qualquer um", defendeu-se a treinadora equestre.
As imagens foram registradas quatro anos atrás, mas só vieram à tona nesta segunda-feira, 22. A australiana se tornou suspeita do vazamento após fontes próximas afirmarem reconhecerem a voz dela na gravação.
Além da suspensão, Dujardin perdeu o apoio do governo britânico e foi afastada de uma instituição de caridade e bem-estar de cavalos. Ela se pronunciou sobre o ocorrido:
"O que aconteceu foi completamente fora do meu normal e não reflete como eu treino meus cavalos ou meus alunos; no entanto, não há desculpas. Estou profundamente envergonhada e deveria ter sido um melhor exemplo naquele momento", disse.
Charlotte Dujardin era um dos principais nomes da equipe olímpica britânica, sendo medalhista de ouro duas vezes nos Jogos de Londres em 2012, nas categorias individual e equipes; ouro no Rio-2016, no individual, e prata por equipes. Na edição de Tóquio-2020, Dujardin ela levou dois bronzes pra casa, um por equipe e outro individual.