Yasmin Brunet, mulher de Gabriel Medina, voltou a criticar o Comitê Olímpico do Brasil por ter vetado a presença dela nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em sua rede social, ela comentou a notícia de que o COB estaria levando o marido da lançadora Andressa de Morais como treinador para a Olimpíada, mesmo a atleta tendo outro técnico cadastrado.
Ao compartilhar o print da matéria em seus stories, Yasmin escreveu: "A verdade sempre aparece… Sabia que era pessoal". A modelo já havia acusado a entidade de "descaso" com o marido por não deixá-lo escolher quem levar à Olimpíada. Gabriel Medina, inclusive, deu declarações dizendo se sentir injustiçado com a decisão tomada pelo COB.
Entenda o caso
Em condições normais, Medina poderia levar Yasmin para ficar perto dele durante o evento e ela entraria no país como turista. Depois, ficaria com o atleta em momentos fora de competições e teria acesso provavelmente como convidada do Comitê Olímpico do Brasil (COB) por ser familiar. Mas nesta edição dos Jogos, devido a pandemia, isso não pode acontecer.
"Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB", disse, em entrevista ao jornal O Globo.
O argumento do bicampeão mundial de surfe é que outros atletas têm a possibilidade de levar pessoas próximas e ele gostaria de contar com isso, assim como Tatiana Weston-Webb, que vai competir no surfe, pode contar com o marido Jesse Mendes, que também é surfista e como Bruno Fratus, que costuma levar a esposa para as competições, pois ela também é sua treinadora.
Todas essas pessoas próximas aos atletas já constavam em uma "lista ampla" de possíveis credenciados, que foi enviada pelo COB para a organização dos Jogos. Mexer nessa lista é quase impossível, ainda mais em um momento que as credenciais já foram emitidas.
"A limitação de credenciais para oficiais segue as diretrizes do Comitê Organizador, que ficaram ainda mais restritivas com intuito de proteger a saúde dos atletas por causa da pandemia. Necessariamente, o credenciado tem de ser um profissional que tenha ligação com a modalidade, e o COB seguiu expressamente este critério para a aprovação de qualquer credencial", disse o comitê.