Nuzman 'joga culpa' sobre polêmica de doping em diretor do COB

Presidente do Comitê Olímpico do Brasil e também do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman recusa-se a comentar acusações de ex-membro da ABCD sobre doping no Brasil

3 ago 2016 - 23h29

Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016 e do Comitê Olímpico do Brasil, recusou-se nesta quarta-feira a comentar as acusações do médico Luis Horta sobre o interesse do COB em que o controle antidoping fosse menos rígido no Brasil.

Carlos Arthur Nuzman preside o COI e o Comitê Rio-2016 (Foto: AFP)
Carlos Arthur Nuzman preside o COI e o Comitê Rio-2016 (Foto: AFP)
Foto: Lance!

Nesta quarta-feira, o LANCE! publicou acusações de Horta - ex-membro da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) -, de que o COB e o Ministério do Esporte "sufocaram" o combate ao doping no Brasil.

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Segundo Horta, há um desejo do COB e do ministério de que o Brasil ganhe medalhas nos Jogos Rio-2016 "sejam elas limpas ou não".

Nuzman foi questionado sobre o caso durante a 129ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), em um hotel no Rio. O dirigente eximiu o COB a respeito da pressão exercida sobre a ABCD, jogando sob os ombros do diretor executivo de esportes da entidade, Marcus Vinicius Freire, a responsabilidade.

- Eu acho que o Comitê Olímpico deve ter nome. Então você pergunta a ele (Marcus Vinicius) - falou Nuzman aos jornalistas, recusando-se a comentar, e visivelmente irritado.

O médico português citou Marcus Vinicius nominalmente nas acusações, ao mencionar que ele fez pressão para a diminuição do número de testes em atletas olímpicos.

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Com respostas curtas e evasivas, Nuzman não se prolongou no tema.

- Não (vou fazer comentários), porque ele (Luis Horta) foi demitido pelo Ministério do Esporte - falou.

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