O atacante Messi teve o nome ligado mais uma vez em investigações por fraude fiscal. A série batizada de "Panama Papers", feita pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, começou a ser publicada no último domingo. Nesta segunda-feira, o Barcelona emitiu um comunicado oficial no qual confia na idoneidade do camisa 10, colocando à disposição do jogador um aparato jurídico.
De acordo com a investigação, o jogador do Barcelona e o pai, Jorge Messi, possuem empresas offshore, situadas em paraísos fiscais. O jogador está sendo acusado de ter comprado a empresa Mega Star Entreprises para "esconder" seus bens. A família do craque nega o envolvimento e considera as acusações "injuriosas".
- Messi não levou a cabo nenhum dos atos que se imputam nas informações, sendo falsas e injuriosas as acusações de que desenhou um novo esquema de evasão fiscal e, inclusive, de que criou uma rede de capitais. O anteriormente exposto é especialmente grave, uma vez que se trata de imputar acontecimentos delitivos tão sérios, que acarretam danos irreparáveis para Lionel Messi - afirma o comunicado da família do atacante.
Messi tem audiência marcada no dia 31 de maio para esclarecer a questão. Caso seja condenado, pode pegar 22 meses de prisão.
Aparece na investigação o nome do ex-presidente da Uefa, Michel Platini, além de personalidades de fora do futebol, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin e o diretor de cinema Pedro Almodóvar.