Quando Diego chegou ao Flamengo em 2016, para vestir a camisa 10 rubro-negra e ser a grande referência daquele time, o meia jamais imaginaria que passaria a ser tão decisivo saindo do banco de reservas. Após participar dos dois gols na histórica final da Libertadores contra o River Plate, o jogador mais uma vez entrou na vaga de Gerson e foi fundamental na virada carioca sobre o Al Hilal, nesta terça-feira, que garantiu o time na decisão do Mundial de Clubes.
Em apenas 16 minutos em campo, Diego trocou 14 passes e acertou todos eles - Gerson tentou 30 e errou um em 74 minutos. Um deles encontrou Rafinha bem posicionado na direita para cruzar pra Bruno Henrique fazer 2 a 1. Pouco tempo depois, achou o atacante livre na esquerda, que bateu cruzado e contou com o toque do zagueiro para decretar o placar final em 3 a 1.
Jogando mais recuado, como um segundo homem de meio-campo - assim como Gerson - , enxergando o jogo de frente, sem tanta pressão, com tempo pra pensar o jogo, Diego tem mostrado o seu bom e velho futebol. A visão de jogo e a qualidade no passe ficaram mais claras no novo posicionamento proposto por Jorge Jesus. Não só há mais campo, como há também mais opções à sua frente. E ele as tem encontrado.
DIEGO CONTRA O AL HILAL
- Dados do Footstats
16 minutos em campo
0 gols
0 assistências
14 passes certos
0 passes errados
1 desarme certo
1 falta sofrida
1 falta cometida
1 cartão amarelo
