O Flamengo joga nesta terça-feira contra o Al-Hilal, no Mundial de Clubes da Fifa em Doha, no Qatar, buscando uma vaga na final do torneio que será realizado no próximo sábado. Em caso da conquista do bicampeonato do mundo, o Rubro-Negro pode alcançar um feito histórico: o valor de R$ 1 bilhão de receitas somando todas as premiações e outras meios de renda, em 2019.
Cálculos da 'Somoggi3' mostram que, chegando à final do campeonato mundial interclubes, o Flamengo pode atingir um patamar de receita próximo a U$ 250 milhões, cifra que se aproxima de R$ 1 bilhão (considerando a cotação atual do dólar acima de R$ 4,00). Dessa forma, o time se tornaria o primeiro bilionário brasileiro, com receitas superiores a alguns times da Premier League, como, por exemplo, o inglês West Ham, que fatura cerca de U$ 200 milhões.
Valor de mercado dos times do Mundial (Foto: Divulgação / Bons Investimentos)
Contudo, ainda é um valor tímido quando comparado ao de outros grandes times europeus, tais como o principal rival no Mundial Interclubes, Liverpool, que fatura cerca de U$ 600 milhões (aproximadamente R$ 2,5 bilhões). A soma inédita na realidade brasileira, porém, não pode ser apenas atribuída aos valores recebidos de premiações nas competições. De acordo com balancetes trimestrais disponibilizados pelo clube, o valor apurado de receita até o fim do terceiro trimestre de 2019 (set/19) pode ser resumido em:
Venda de atletas: R$ 295,0 milhões
TV: R$ 161,3 milhões
Bilheteria / Sócio-Torcedor: R$ 105,4 milhões
Publicidade: R$ 52,0 milhões
Social: R$ 29,0 milhões
Outras: R$ 12,7 milhões
Obs.: A venda de atletas em 2019 contabiliza os valores recebidos por Paquetá, Uribe, Jean Lucas, Léo Duarte, Trauco e Cuéllar.
O valor somado dessas receitas até o terceiro trimestre de 2019 mostra a cifra de R$ 655,4 mi até setembro/2019. Com os ganhos provenientes das competições e outras receitas do último trimestre do ano, é plenamente possível que o Flamengo atinja a marca histórica de 1 bilhão de reais.
(Foto: Divulgação / 'Bons Investimentos'
Essa marca, porém, é composta por alguns elementos de receita não recorrente, como a venda de jogadores (responsável por quase R$ 300 milhões do total acumulado) e os ganhos provenientes das premiações das competições, que não é uma receita fixa e garantida.