Na última década, a seleção portuguesa ficou marcada por ser um time de uma estrela solitária: Cristiano Ronaldo. Agora, com uma de suas melhores gerações da história, o protagonismo é dividido, com João Félix e Bruno Fernandes dando o tom desta nova fase de Portugal.
O meia do Manchester United e o atacante do Atlético de Madrid já vinham se destacando na Copa do Qatar, mas no 6 a 1 contra a Suíça ambos foram fundamentais, comandando e liderando a equipe em campo.
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O diferencial na atuação contra os suíços foi a presença de CR7 no banco de reservas. Assim, João e Bruno tiveram mais liberdade no ataque e uma menor obrigação de sempre tentar buscar o camisa 7. Nas oitavas de final, Portugal teve sua partida com mais finalizações certas (9) e menos passes trocados (27,2) para chutar ao gol.
O resultado para os dois veio na forma de assistências. Duas de João Félix para Gonçalo Ramos e uma de Bruno Fernandes para Pepe. Após a partida, o meia do United falou sobre a resposta dada pela equipe na ausência de CR7.
- Os garotos de 17 e 18 anos sobem à equipe principal e não gostam de estar no banco, então imaginem um jogador que conquistou tudo o que já conquistou, ambicioso. É difícil para qualquer um ficar de fora, mas o mais importante é a resposta que demos em campo. O objetivo é o mesmo para todos, seja o Cristiano ou outro jogador - disse Bruno.
Dos 12 gols marcados por Portugal no Qatar, sete tiveram participação direta de Bruno Fernandes e João Félix, expoentes da nova geração portuguesa.