A fusão entre PFL e Bellator, realizada ao final de 2023, gerou um grande acontecimento no mundo do MMA e até criou a possibilidade do UFC ganhar um concorrente à altura. Mas, um ano depois da aquisição, a situação parece ser diferente do esperado.
Diversos relatos de lutadores reclamando pela falta de lutas e pela incerteza se terão a chance de subir mais uma vez no cage. Um dos que tem falado abertamente nas redes sociais sobre o assunto é o brasileiro Patrício Pitbull, nome histórico do Bellator e que é o atual campeão dos penas da organização,
Em algumas postagens respondendo ao principal executivo da PFL, Donn Davis, Pitbull reclamou que ele e outros lutadores contratados da antiga promoção tem encontrado dificuldades para ter lutas ou sequer entraram em ação em 2024. O descontentamento do potiguar com tal situação é tanto que até mesmo fez o pedido para que, caso não tivesse seus pedidos aceitos, seja liberado de seu contrato.
- O Bellator pertence à PFL, muitos lutadores não lutaram sequer uma vez e outros como eu, só lutaram uma vez (se referindo desde a compra de uma entidade pela outra). Você (Davis) disse que iria honrar os contratos e dar a todos duas lutas por ano. Você também dispensou 70% dos lutadores e outros tiveram que renegociar seus salários - escreveu o brasileiro
- Quanto a termos duas lutas por ano, espero que seja o que aconteça e não porque mais gente será demitida. Quero que a PFL tenha sucesso, é bom para o esporte para os lutadores. Disto isto, quero ir embora. Podemos fazer isto nesta semana?- completou Patrício Pitbull
Na mensagem postada, Davis afirmou que a PFL tem cumprido com o oferecimento das duas lutas prometidas em contrato, e as quais o brasileiro aponta que não estaria sido seguido. E prometeu que, em 2025, isto será seguido à risca.
- A PFL sempre procurou dar a cada lutador duas lutas por ano. Quando adquirimos o Bellator, eles não tinham um evento marcado para os 210 lutadores que tinham em 2024. A PFL chegou e fizemos o que pudemos em 2024. Em 2025, todos os lutadores terão duas lutas por ano - afirmou o dirigente.
